AP – Assim que saiu a noticia de que o ex-prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira (PSB) iria desembarcar em um avião de ‘mãos dadas’ com ACM Neto , chegando de Salvador em Juazeiro, com o objetivo de fazer aliança política, e ainda para participar de um arrastão e ato político em plena praça pública em prol da campanha de Aécio Neves (PSDB), o seu ‘exército’ de todas as jornas decidiu baixar as armas e seguir em direção contrária.
O ‘general’ eloquente em seu cavalo branco ficou só, faltou inspirações no momento do discurso como se a natureza estivesse se levantado das trevas em pleno sol escaldante do meio dia. Diante de tantas batalhas, ele não contou desta vez com as presenças marcantes de pessoas ilustres como: Meirinha, Flamber, Ana Angélica, Nelson Piranha e muitas outras. Assim como eles, todos os outros decidiram desertarem desta última missão suicida.
Durante a carreata em apoio a reeleição de Dilma no último domingo (19) em Juazeiro, algumas pessoas decidiram fazer presente a exemplo da Senhora Sara e outras. Já a senhora Ana Angélica não conteve a revolta e decidiu enviar carta de dissabor para o próprio Bandeira pela decisão tomada.
A sua prima Celiane Gomes entrou aos prantos quando soube da notícia. O sei fiel escudeiro, Pedro Militão sumiu, desapareceu. Se durante as caminhadas da última campanha a quantidade de seguidores era pouca agora se resumiu a nada, que dizer, em pó.
Bater no peito e gritar dizendo que foi o mais votado em Juazeiro, sem gastar um centavo e não ser eleito, é a mesma coisa que nada. O político sem mandato não representa ninguém, não tem voz, espaço, autonomia e poder. Ele apenas serve de trampolim para outros que querem o que restou de seu espaço.
O time de Bandeira começou a campanha desfalcado, agora está sem jogador, apenas os inimigos de ontem se transformaram em plateia no dia de hoje. Nem o povo pobre – que era considerado fiel – bateu palmas. O ‘Napoleão Bonaparte do sertão’ se rendeu ao adversário de quase um século, mas as pessoas que fizeram parte do seu exército ainda continuam vivas para fazerem parte de outra história.
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