FALANDO DE GALVÃO

Muarício Dias cordeiro (Mauriçola)

Galvão   Foto Farnésio Silva
Galvão                       Foto Farnésio Silva

Há um certo tempo, não sei quando, fui fazer uma palestra musical sobre os “50 anos da bossa nova” em um colégio de Juazeiro e uma menina linda dos olhos verdes, ficou encantada quando soube que, a música “preta pretinha” dos “Novos Baianos” era de um compositor nascido em Juazeiro.

Agora ela cruzou de relance o meu caminho e foi logo cobrando: “por que você não fala do Galvão, só fica falando de política no blog?”. Fiquei impressionado, nem perguntei o seu nome e o poeta- parceiro, um dos meus pais espirituais ficou na minha cabeça, lembrei que nos anos 60 eu era o “cocada” dele, levava recados para sua namorada na rua Conselheiro Saraiva onde eu também morava naquele tempo. Depois moramos juntos em São Paulo, fizemos musicas, criamos grupos musicais, gravamos discos.

“Vou mostrando como sou e vou sendo como posso – jogando meu corpo no mundo- andando por todos os cantos e pela lei natural dos encontros – eu deixo e recebo um tanto e passo aos olhos nus ou vestido de lunetas – passado-presente-participo sendo o mistério do planeta”

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