Covid cresce em todo o Brasil e medidas conhecidas são a chave para conter avanço

Nara Lacerda-Brasil de Fato |
Vacinação, uso de máscara e outras medidas já conhecidas são essenciais para a prevenção – Vinicius de Melo/Agência Brasília

As recomendações das autoridades de saúde para proteção da população já são velhas conhecidas: vacinação, uso de máscara, distanciamento social, higienização das mãos e etiqueta respiratória.

Embora tenha se tornado facultativa na maior parte dos locais, a máscara continua recomendada para pessoas com sintomas gripais e respiratórios ou que tenham testado positivo para a covid-19. Quem tem comorbidades que podem agravar quadros da doença deve manter a utilização, especialmente em ambientes fechados e mal ventilados.

A distância mínima de um metro entre as pessoas também permanece como uma estratégia importante para diminuir o contágio. O comportamento é particularmente relevante em locais públicos e ambientes de grande circulação.

Também é recomendável manter a etiqueta respiratória, que inclui hábitos como cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com o antebraço, e evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas. Isso reduz a disseminação de gotículas respiratórias que podem estar infectadas.

A higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% segue incluída entre as ações de prevenção, não só da covid-19, mas também de outras doenças.

Dados

O Boletim InfoGripe avaliou o cenário da Semana Epidemiológica 35, de 25 a 31 de agosto.  Ele indica tendência de aumento nos casos de SRAG, tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda segundo o relatório, 17 unidades da federação registraram alta consistente de SRAG nas últimas seis semanas, abrangendo estados de todas as regiões do Brasil.

O boletim aponta ampliação nos casos de SRAG em todas as faixas etárias analisadas. Entretanto, os dados laboratoriais revelam uma distinção importante: nas crianças e adolescentes de até 14 anos, o crescimento está relacionado ao rinovírus, enquanto nas demais faixas etárias, o aumento das hospitalizações está associado à covid-19.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 28,4% para Sars-CoV-2 (covid-19), 12,4% para influenza A, 2,6% para influenza B, e 11,3% para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Edição: Nicolau Soares

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