A MORTE LENTA DO CORONELISMO POLÍTICO

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Em um município Provinciano não existe espaço para desconhecidos. Quem vive em um Universo conservador e ditatorial, sabe que o que vai determinar a carreira de um político é o seu DNA. Conhecemos  várias histórias de cidades que são marcadas por líderes que carregam um nome e um sobrenome, isso nada menos quer dizer que para ser um vitorioso na política local, na basta ser bom, é preciso ter um nome e um sobrenome.

Nessas bandas de cá do Estado também já foi assim um dia, Onde só o sobrenome era referencia.  Lembro-me que bons homens tentaram quebrar a hegemonia provinciana nas bandas de cá durante décadas e foram de longe deixados para trás. Na política provinciana em que os coronéis reinam como se ainda existisse “o absolutismo”, não se permite novas possibilidades.

Nos dias atuais isso já é ultrapassado, mas, há ainda os que pensam em manter viva essa cultura atroz que de mais nada nos enriquece e só nos faz entender que é absurdamente repudiada pela população. Devemos combater e lutar pela democracia.

As escolhas são independentes, não se pode tratar o povo como propriedade privada.  Uma cidade não é um curral eleitoral, quem manda e decide é o povo.  Do lado de cá do Estado  não  pode , não se deve continuar a praticar essa política personalista e individualista.

Nessa prática política provinciana, poucos se preocupam com a ética ou com a decência, para eles o importante é manter-se no poder, é como se o povo realmente não tivesse memória, ou melhor, fossem meros vassalos e servos.

Chega a ser cômica a maneira de agir de alguns políticos do nosso município. Deveria ser impresso na mente deles que desde que tenham sido eleitos com o voto popular é para representar as vontades da população e defendê-las. Por que se assim não for, certamente em outro pleito não terão a mesma confiança recebida, até por que estaria quebrada. No entanto, podemos observar que eles pouco ou nada fazem. E nem estão preocupados com isso.  Sinceramente, desconfio desses políticos. Para estes bastam às mordomias que o mandato lhes garante.

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