ATERRO SANITÁRIO DE PETROLINA CUMPRE COM AS REGRAS DA POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

unnamedPetrolina tem feito a lição de casa quando o assunto é a promoção de ações que beneficiem o meio ambiente. Prova disso é o funcionamento do novo aterro sanitário, situado a cerca de 20 quilômetros do centro da cidade. O equipamento- que fica sob a coordenação da Central de Tratamento de Resíduos(CTR) e recebe uma média de 250 toneladas de lixo por dia- cumpre com as regras estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Instalado em uma área equivalente a 74 hectares, o aterro vai contar ainda com um dispositivo de aquisição de lixo industrial. “Petrolina tinha antes o que classificamos como aterro controlado. Ou seja, o lixo ia para uma área especifica, mas não se tinha o controle da produção de chorume, que inevitavelmente contribui para poluir solo e lençóis freáticos.

Com o aterro sanitário, o quadro é diferente, porque as células para onde são encaminhados os materiais coletados, já contém uma tela de proteção que evita que o chorume passe para o solo. Muitas cidades maiores que Petrolina ainda não atuam com esse sistema”, explica o diretor presidente da AMMA, Gleidson Castro.

Antes de chegar ao aterro sanitário, o lixo domiciliar é entregue ao CTR, na área onde funcionava o antigo lixão do Raso da Catarina. No local, é feita uma separação do que se trata de ser reciclável, do que é orgânico. Depois desse processo, caminhões se encarregam de pegar o material e encaminhar para o aterro sanitário. A capacidade do local é de receber até 500 toneladas de rejeitos por dia. O novo aterro está em funcionamento desde o final de 2013.

“No aterro sanitário tudo é feito de acordo com um planejamento que visa, sobretudo, dar uma destinação correta ao lixo que produzimos todos os dias, causando o menor impacto possível ao meio ambiente. Esses espaços são programados para ter uma vida útil e, tão logo esse período acabe, a empresa que fica responsável pela atividade do aterro terá como uma de suas funções, dar um tratamento adequado à área em que o aterro funciona. Tudo dentro do que preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos, ou seja, com muito estudo e pesquisa e antenado com o que há de mais moderno no setor”, destaca Castro.

Sobre a Política de Resíduos Sólidos– A lei 12.305/10 institui metas que têm como proposta a eliminação dos chamados lixões, possibilitando com que o Brasil possa estar em condições de igualdade com países mais desenvolvidos que trabalham com planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Essa lei representa um instrumento legal de enfrentamento aos problemas sócio-econômico- ambientais produzidos em decorrência do manejo inadequado de resíduos sólidos.

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