As eleições de 2014 devem ser as mais caras da história. Pelo menos essa é a avaliação em reserva de muita gente que está envolvida no processo.
Esse alto custo se deve, no que diz respeito às disputas proporcionais, aos gastos com cabos eleitorais, digamos, robustos. Nos bastidores, comenta-se que há pelo menos dois pré-candidatos a deputado federal dispostos a gastar o que for preciso (leia-se tudo) para se eleger.
Um deles, inclusive, não esconde de ninguém que o seu orçamento deve girar em torno dos R$ 20 milhões. E é justamente os acertos (compra, melhor dizendo) com bases eleitorais que levarão a maior fatia.
Um badalado nome da corrida por vagas na Câmara chegou a propor recentemente que uma liderança de um município da Região Metropolitana do Recife (RMR) deixe seu atual apoiado pela bagatela de R$ 500 mil. Pagos, claro, em suáveis parcelas de R$ 100 mil. Esse tipo de gasto, no entanto, não é contabilizado, e, muitas vezes, a Justiça não consegue detectá-lo. Ou seja, esse tipo de crime eleitoral segue impune. Até quando?
