Bahia anuncia unidades para beneficiar produtos apícolas

A diretora de Apoio à Organização da Superintendência de Agricultura Familiar da Secretaria de Agricultura da Bahia, Maria Auxiliadora Lobo Alves, representante do secretário Eduardo Salles na solenidade, saudou os participantes do 1º Seminário Brasileiro de Própolis e Pólen, VI Seminário de Própolis do Nordeste e V Encontro Nacional de Produtores de Pólen, dizendo que o Estado tem a primeira casa de pólen do Brasil num esforço de todas as pessoas da região. “Estamos na fase inicial do trabalho que esperamos seja reproduzido pelo País”, afirmou. A diretora da Suaf/Seagri acrescentou que, “apesar de a cadeia de apicultura ser uma das mais organizadas e bem articuladas institucionalmente, tem alguns desafios a vencer que vão precisar da união de todos os setores”.

A representante da Seagri falou da instalação das cadeias produtivas do agronegócio, inclusive apicultura, e anunciou que a Bahia pretende implantar nos próximos quatro anos um total de 160 unidades de beneficiamento de mel, além de entrepostos, para que toda produção seja processada, certificada e embalada. “Além de investir na rede, a Bahia precisa buscar alternativas para fazer adequações legais que atendam à agricultura familiar, pois há impedimentos que dificultam sua atividade.

Já o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias de Castro Virgens Filho, declarou ter representatividade econômica a apicultura pela produção de mel, própolis e pólen expressiva em muitos municípios, com resgate da autoestima e inclusão social das famílias. 

As delegações participantes do 1º Seminário Brasileiro de Própolis e Pólen, VI Seminário de Própolis do Nordeste, V Encontro Nacional de Produtores de Pólen e da Feira de Produtos Apícolas foram saudadas pelo superintendente de Desenvolvimento da Região Cacaueira da Bahia, Antonio Zózimo de Matos Costa em nome da direção da Ceplac. “Queremos saudar autoridades e os participantes que são a razão deste encontro, onde se sonha transformar a atividade em algo sustentável”, enfatizou.

O Planejamento Estratégico da Ceplac 2011-2022 e diversos programas contemplam a apicultura por ela estar voltada a políticas públicas de inserção social. “Há 10 anos começamos aqui com muitos participantes temendo mais o ataque das abelhas do que sua produção. Atualmente a realidade é outra e temos que nos qualificar para produzir mais, o que é tema deste seminário”, concluiu Antonio Zózimo.

(Ascom Seagri)

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