CRIANÇAS AUTISTAS DE PETROLINA PARTICIPARAM DE MANIFESTAÇÃO

blogqspautistas3Na manhã de hoje, dezenas de crianças autistas, se reuniram em frente a prefeitura de Petrolina, para chamar atenção da necessidade de políticas públicas de inclusão  e atividades mais efetivas, particularmente na iniciação escolar, integração no mercado de trabalho,  bem como na socialização.

ESTUDANTES ( INCLUSÃO)  MATRICULADOS EM ESCOLAS MUNICIPAIS
TIPO DE ATENDIMENTO Nº DE ESTUDANTES Nº DE PROFESSORES
ÁREA  INTELECTUAL 474 ESTUDANTES 40
ÁREA VISUAL 28 ESTUDANTES 02
ÁREA DE  SURDEZ 41  ESTUDANTES 16
AUTISTAS 49   ESTUDANTES 30  AUXILIARES DE CLASSE

Estimativa da Associação de Amigos do Autista (AMA) diz que das cerca de um milhão de pessoas no país diagnosticadas com autismo, apenas cem mil recebem algum tipo de atendimento.

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, lembrado nesta quarta-feira (2), a AMA cobra uma discussão mais ampla sobre o assunto. “O diagnóstico é a parte do problema que mais ganha com a data. Os pediatras acabam percebendo e se interessando pela causa. É o ponto mais favorecido.

O grande problema é que, feito o diagnóstico, a família fica sem saber para onde ir”, diz a superintendente e cofundadora da entidade, Ana Maria de Mello, à Agência Brasil. Segundo Ana, que é mãe de um autista de 34 anos, na época em que recebeu o diagnóstico do filho não havia tratamento disponível.

Ela conta que até hoje o processo é complicado, uma vez que envolve vários profissionais de áreas distintas. “Estamos falando do espectro do autismo. Temos desde casos de extrema gravidade até casos de pessoas com inteligência normal, mas que também precisam de alguém que entenda o que está fazendo. Os casos mais leves não são tão simples.” Para a presidenta da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, o autismo ainda é pouco abordado no Brasil. Marisa também acredita que a maior parte das pessoas diagnosticadas com autismo no país está sem atendimento. De acordo com ela, o avanço no diagnóstico precoce não resolve o problema e é preciso ampliar a rede de apoio e de atendimento à criança e à família. “Estamos em um momento em que já se tem documentos e parâmetros para o diagnóstico. Agora, temos que ter tratamento”, destacou.

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