Crítico da política de alianças empreendida pela presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) afirmou, durante sua passagem pelo município sertanejo de Petrolina, que a petista preteriu a esquerda para estreitar os seus laços com o fisiologismo de algumas legendas conservadoras.
“Cada vez mais, as forças de esquerda progressistas foram sendo colocadas de lado e o fisiologismo foi ficando no centro do governo. E nós (ele o PSB) chamamos a atenção disso”, destacou Eduardo.
Campos afirmou que havia uma expectativa inicial de que Dilma pudesse dar continuidade ao processo de avanço, na sua opinião, que foi startado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“No primeiro, ano achávamos que o governo ia fazer uma continuidade e melhorar o que Lula tava fazendo, que ia ter uma mudança política, que o centro do governo não ia ser aquela aliança velha, mofada, de Brasília, de costas para o povo”, disparou.
Em 2012, o governador Eduardo Campos lançou uma espécie de desafio, destacando que a presidente e o seu governo precisam vencer aquele ano. A crise econômica mundial começava a dar sinais mais fortes no Brasil, e o socialista pontuava que ultrapassar essas barreiras deveria ser o grande norteador das ações do Governo Dilma Rousseff.