Como gerar energia de forma sustentável, com baixo impacto ambiental e de maneira socialmente responsável?
Para responder essa questão, os alunos do curso de Administração, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Rafael Lima, Ítalo Ayala e Leidivana Santos, orientados pelos professores Valdner Daízio e Umarac da Nóbrega, desenvolveram o projeto “O uso de energia solar em programas habitacionais do Governo Federal”.
O projeto é um dos 15 semifinalistas do concurso EDP University Challenge 2013, promovido pela empresa Energias de Portugal (EDP), que visa identificar talentos e estimular o desenvolvimento de projetos inovadores no setor energético brasileiro, promovendo o empreendedorismo.
A equipe viajará para a cidade de São Paulo (SP) para participar da semifinal do concurso que será realizada na próxima quinta-feira (20). O projeto será apresentado para o júri de avaliação composto por consultores da PremiValor Consulting, empresa responsável pelo gerenciamento da competição. Nesta etapa, serão selecionados cinco projetos para a fase final, que acontecerá no mesmo dia. O grupo está confiante e com boas expectativas. “Nós tivemos bons orientadores e o nosso projeto está bem fundamentado”, analisa Ítalo Ayala.
O projeto apresentado pelos estudantes da Univasf propõe uma parceria entre a EDP e o programa “Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal, e prevê a implantação de placas solares nas residências. Essa parceria acarretaria uma série de ganhos tanto para a empresa de energia quanto para as famílias que adquirissem as moradias, segundo afirma Leidivana Santos. “A EDP teria um ganho financeiro e social, contribuindo para a imagem da empresa. E os moradores, com o uso das placas solares, estariam produzindo mais energia do que consumiriam, podendo gerar renda com a venda da energia excedente”, diz a aluna. O professor Daízio acrescenta ainda que o tempo de financiamento do imóvel pode ser reduzido com essa renda. O estudo levou em consideração também o potencial energético da nossa região.
O professor Nóbrega destaca que esta é uma competição importante para a universidade. “Por se tratar de uma empresa internacional, é uma oportunidade de a instituição ter mais visibilidade e mostrar o potencial com relação à formação dos nossos profissionais”, afirma. Colaboraram também no desenvolvimento do projeto, os professores José Bismark de Medeiros, do Colegiado de Engenharia Mecânica, e Eduardo Tadayoshi Omaki, de Administração.
Juliana Magalhães