Na manhã de ontem (18), a Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã, realizou uma reunião entre órgãos públicos e parceiros para alinhar as ações para o Projeto de Proteção dos Jovens em Território Vulnerável (Protejo). A ação beneficiará jovens em situação de vulnerabilidade social do bairro José e Maria e entorno durante um ano.
Participaram do encontro representantes da Superintendência Municipal de Juventude, Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho e a Justiça através da Vara da Infância e Juventude. O local para realização do projeto foi escolhido através de pesquisa que identificou na cidade os locais de maior vulnerabilidade para jovens e adolescentes. “Delimitado pelo próprio Governo Federal, a meta é atingir inicialmente os pontos de maior necessidade e diante o empenho do prefeito Julio Lossio vamos trabalhar para atender esses jovens garantindo-lhes dignidade e respeito dentro da sociedade”, esclareceu o Secretário de Segurança Cidadã, Cel. Daniel Ferreira.
Realizado em parceria com o Governo Federal pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o projeto vai beneficiar jovens entre 15 e 24 anos que serão indicados por esses órgãos a participar da ação. A meta é cumprir 800 horas de aula, abordando disciplinas como Direitos Humanos, Artes, Esportes, Empregabilidade, Empreendedorismo, Trabalhos Manuais, entre outros. As aulas acontecerão na Associação dos Empregados do Semi Árido (AESA), localizada na Avenida Sete de Setembro, no próprio bairro José e Maria.
Para o Juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcos Bacelar, visualizando mais uma boa iniciativa enfrentada pela Prefeitura Municipal, novas ações devem ser pensadas de maneira a garantir ainda mais incentivo para manter os jovens no projeto. “São jovens e precisam de incentivo para continuar na sala de aula e sentir diariamente que terão retorno com esse projeto”, sugeriu.
Inicialmente, serão disponibilizadas 150 vagas com o objetivo de prestar assistência, por meio de inclusão social, a jovens e adolescentes expostos à violência doméstica ou urbana ou que vivam nas ruas, egressos do sistema prisional, em cumprimento de medidas sócio-educativas ou penas alternativas. Cada estudante, que deverá estudar na rede regular de ensino, receberá ainda 12 parcelas mensais de uma bolsa-auxílio no valor de R$ 100. O trabalho com duração de um ano será prorrogável por mais um, e tem como foco a formação da cidadania através de atividades culturais, esportivas e educacionais que visam resgatar a autoestima, possibilitando ainda que eles disseminem uma cultura de paz em suas comunidades.
(Juciana Cavalcante – Ascom Petrolina/Foto)