Imbassahy ficou “indignado” ao tomar conhecimento do contrato firmado entre os governos do Brasil e de Cuba, somente agora tornado público, contendo cláusulas que ele considera “absurdas”.
“Como uma representante dos Direitos Humanos, a ministra precisa dizer se é de seu conhecimento que os profissionais cubanos estão proibidos de se relacionar com brasileiros ou receber visita de parentes sem a prévia autorização de Cuba. Se ela sabe que, para se casar, eles precisam de permissão por escrito das autoridades cubas, além da excrescência do acordo financeiro, que permite ao governo cubano lançar mão de quase 80% do valor (R$10,4 mil) pago pelo Brasil, mensalmente, por cada médico, entre outros pontos”.
Líder tucano quer que o governo esclareça “se acordos do gênero são compatíveis com o princípio da dignidade humana e se os médicos de outras nacionalidades também são submetidos ao mesmo constrangimento”.