Ao contrário das outras sessões, os vereadores de Petrolina na sessão desta terça-feira (18), votaram três Projetos de Lei de autoria do poder legislativo. O primeiro projeto dispõem sobre entrega de medalha de honra ao mérito, o segundo a denominação do cemitério do N09, passando a ser chamado de Cemitério Campo das Saudades, e o terceiro propõe a instituição de Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos de Espectro Autista em Petrolina.
A presidenta da Amavasf, associação que criou o projeto, Adriana Ribeiro, comentou a importância da aprovação em que vai garantir aos autistas o tratamento gratuito. “Esse projeto é para dar o direito a pessoa com autismo ter o devido tratamento, principalmente na infância, para que essas pessoas possam receber o diagnóstico e que tenha o tratamento, que não dar a cura, mas ajuda a ter uma qualidade de vida melhor, e que infelizmente não temos na nossa região”, destacou.
Acompanhando a sessão estava a secretária de acessibilidade, Rosemary Andrade, que
em entrevista ao Blog QSP, falou sobre o trabalho da secretaria junto a associação Amavasf.
“Como todos, o que a gente quer é que a pessoa com deficiência, em qual quer das áreas, tenham seus direitos assistidos, essa é a nossa busca, que todas as pessoas com deficiência ao buscar um serviço ela seja atendida, então, a Amavasf está aqui hoje lutando para que os autistas também tenham esse direito, nas escola, na cultura, que eles sejam atendidos”, disse.
Ela ressaltou ainda que o papel da secretaria é intermediar para que as políticas públicas cheguem a todas as pessoas.
SECRETÁRIA FAZ UM BALANÇO SOBRE OS AVANÇOS:
Rosemary aproveitou para convidar toda a população para um encontro que acontecerá no próximo domingo, com pessoas com deficiência, “É um encontro de formação social, a gente tem o dever estar informando as pessoas dos seu direitos” comentou.
Ela ressaltou ainda que houve um avanço no que diz respeito as melhorias para as pessoas com deficiência. “Avançamos muito no que se tange aos direitos, a busca desses direitos, então as políticas públicas já estão sendo voltadas as pessoas, elas já existem e o nosso papel é cobrar para que elas sejam executadas”, frisou.
Ao ser questionada sobre a postura da secretária em relação a composição das escolas para dar direito as pessoas especiais a estudarem, ela destacou que é uma situação muito peculiar por que são necessidades diferentes. “A gente não tem como ter em uma única escola todas as especialidades, para que a pessoa seja atendida com dignidade é preciso que a gente coloque uma em cada escola, a depender muito da comunidade, da necessidade, a gente tem que identificar aonde estão essas pessoa com deficiência, quais são as suas necessidades e trabalhar em cima disso”, concluiu.
Por Clêilma Souza