Políticos baianos e pernambucanos lutando pela usina nuclear, os nomes de Fernando Filho e Gonzaga Patriota consta na lista

Na contramão do resto do mundo, que, depois do acidente de Fukushima, no Japão, repensa os programas nucleares, um grupo de  parlamentares  faz lobby para tentar levar usinas atômicas para seus Estados.

Entre eles, estão Silvio Costa (PTB-PE), Fernando Coelho Filho (PSB-PE), Rui Costa (PT-BA), Nelson Pellegrino (PT-BA) e Gonzaga Patriota (PSB-PE).

Os movimentos vinham sendo discretos nos últimos meses, mas ganharam novo fôlego depois que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse a integrantes dessa bancada atômica que o governo vai retomar as discussões sobre a implantação de quatro novas usinas no País e anunciar em 2012 os investimentos que podem passar de R$ 15 bilhões em cada unidade. As cifras encheram os olhos dos políticos. Em jogo estão os dividendos eleitorais gerados pelo desenvolvimento de regiões pobres, além da oportunidade de se aproximar de obras bilionárias. Apesar do afã em obter lucros políticos e econômicos, a atuação do grupo suprapartidário que defende a geração de energia nuclear é discreta. E normalmente é feita em nome de governadores interessados em atrair os investimentos.

“Quando o governo federal der o sinal verde para as usinas vai ser uma verdadeira guerra política e muita gente entrará nessa briga”, diz Silvio Costa (PTB-PE).

O deputado petebista atua a serviço das pretensões do governo de Pernambuco. O grupo político de Eduardo Campos (PSB) trabalha para sediar,  uma das usinas com construção prevista para os próximos anos.

A ideia do governador é erguer o empreendimento no município de Itacuruba, região isolada, pobre e com baixa densidade demográfica – características que podem ser decisivas na queda de braço pelos investimentos nucleares.

(Com Indormações da IstoÉ)

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