Por Gonzaga Patriota
A atual conjuntura econômica internacional ainda é forte de incertezas. Somada à crise financeira mundial que atrapalha o crescimento e desenvolvimento de países emergentes, não atingiu, em nada, o Brasil.
O nosso PIB que havia crescido em média 2,4% entre 2003 e 2007, de 2008 a 2010, no foco dessa crise, cresceu 4,6%. Isso porque o governo brasileiro vem acompanhando com atenção os acontecimentos da economia internacional e tem tomado as medidas necessárias para aprofundar a estratégia de desenvolvimento, baseada no mercado doméstico, no desempenho exportador e na sua distribuição de renda e de riquezas.
O Brasil está hoje bem posicionado para enfrentar um cenário internacional desfavorável. Nossas exportações são mais diversificadas em termos de destino e de produtos e se beneficiam da alta nos preços internacionais.
Até os anos 2000 o saldo da balança comercial brasileira era de 10 bilhões de dólares, em média. Em 2010, esse saldo pulou para 202 bilhões de dólares e este ano deve ultrapassar em muito esse valor.
O volume de investimentos ensejado pelo PAC (Programa de Aceleração do crescimento) tem constituído instrumento de sustentação da atividade econômica nos níveis necessários para promover a inclusão social e resgatar o País de duas décadas de estagnação econômica. Desde a sua concepção, o PAC centrou investimentos públicos no Brasil que produzem, além da maior distribuição de renda, também uma geração de emprego jamais vista, fazendo com que o mercado de trabalho se comporte de maneira muito positiva em relação ao que era anteriormente. Em 2010, criaram-se quase três milhões de postos formais de trabalho, com valor recorde para a economia brasileira.
O PAC, portanto, apresenta fundamentos sólidos à economia brasileira, que se mantém preparada para o atual momento de crescimento sustentável. Diferentemente dos ciclos anteriores, a conjuntura atual não apresenta desequilíbrios fiscais e/ou externos relevantes. O PAC é componente central dessa estratégia.