SESSÃO DA CÂMARA DE JUAZEIRO RENDEU QUEIXA NA POLÍCIA

AP – Os vereadores governistas com apoio dos sindicatos (Sinserp, Sintase, Guarda Municipal e Assogestran) impuseram enorme derrota aos parlamentares oposicionistas e ao Sintrab (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde) na sessão desta segunda-feira (10) ao aprovarem o Projeto n° 2.034/2014 que autoriza o Poder Executivo a conceder aumento salarial no salário base e proventos no quadro de servidores públicos municipais estatutários efetivos e/ou estabilizados.
Pouco depois de iniciada a sessão foi suspensa por dez minutos para que uma comissão de sindicalistas pudesse negociar com os vereadores a possibilidade de alteração no Projeto do Executivo. Para o Sintrab foi voto vencido e o Projeto, após discussões em plenário, entrou na pauta de votação sendo aprovado com 12 votos favoráveis e cinco abstenções dos parlamentares de oposição.
Segundo o repórter policial Jean Rego, da Rádio Juazeiro, após a sessão houve uma grande confusão que foi terminar dentro da delegacia. Jean contou que Fabiano Silva, filho da servidora Nilda Amorim, denunciou na Delegacia de Polícia local ter sido agredido pelo popular Helder durante a filmagem do episódio e ainda de ter sido ameaçado com o “macaco” de um veículo pelo citado popular.
“Houve uma discussão na câmara por conta que Cícero da Aliança estava chamando os servidores de vagabundo, a partir daí procurei Cícero com a câmera ligada e perguntei porque o mesmo estava chamando os servidores de vagabundo e pedi para ele chamar novamente que eu iria gravar, ele ficou parado, de repente fui abordado com um tapa de Helder e a câmera caiu, Helder segurou a câmera e disse que eu não iria filmar mas nada. Sou cidadão e vim prestar queixa na delegacia, pois nunca tive nada com Helder e vim a delegacia para ficar sobre proteção”,explicou Fabiano.
Diante do fato, o vereador José Carlos Medeiros (PV), solicitou providência ao presidente da Câmara Municipal, Pedro Alcântara Filho. “Já tínhamos avisado ao presidente que coisas desse tipo poderia acontecer se não houvesse uma providência enérgica em torno dessas pessoas. Depois do fato, fui avisado que já foi elaborado um documento proibindo a entrada do cidadão Helder dentro do plenário da câmara, espero que com a decisão as coisas se normalizem”.
Fonte: Ação Popular

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *