Na manhã desta quinta-feira (09), os permissionários do Mercado Municipal Joca de Souza Oliveira iniciaram o movimento intitulado ‘SOS Mercado Joca + reforma geral Já’. O presidente da associação dos permissionários, Alexandro da Silva Santos, destacou que o movimento é em razão ao ‘abandono e as condições sub humanas para o trabalho’.
De acordo com o presidente, a reforma total do mercado resolveria 99% dos problemas, em que os principais são: limpeza, iluminação e segurança. “O que nós pedimos a gestão municipal é que olhe com carinho para o Mercado Joca, por que o mercado tem 42 anos de história, muitos pais de famílias tirou e tira o sustento da família daqui, é preciso olhar o mercado como um espaço agradável, cultural, econômico e social. O turista só entra no Mercado uma vez, por que quando entra se deparar com isso aqui”, destacou.
Ele ressaltou ainda, que se sentem excluídos pela gestão municipal. “O prefeito enquanto candidato prometeu que iria fazer a reforma nos mercados, mas tudo que aconteceu aqui no mercado, foi por união dos permissionários”, disse.
Em participação ao programa bastidores da notícia, veiculado na rádio TropicalSat, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Cerqueira, disse que tomou conhecimento do movimento através da mídia e que tentou, na terça-feira, uma reunião com os representante, mas que os mesmos se negaram.
Mesmo sem a participação da associação, o secretário ressaltou que ontem houve uma reunião com Jairo da CSTT em que ficou resolvido algumas melhoras para a segurança do Mercado. “Fiquei surpreso em Eles não quererem participar, por que quem quer que as coisas resolvam tem abrir o debate, achei estranho, não nego, mas quero me colocar à disposição da associação e dizer que estamos preocupados com a situação do Joca, sabemos que são problemas históricos”, criticou.
O secretário alegou ainda, que nenhum dos permissionários pagam as taxas e que estão trabalhando para organizar a divisão para cada um pagar as suas despesas.
Em resposta, o presidente da associação disse que desde o ano de 2009 que estão
tentando abrir o diálogo. “Nós estamos tentando esse dialogo desde o início dessa gestão, nós temos ofícios aqui”, respondeu.
Já sobre as taxas, Alexandro ressaltou que ‘não pagam por que a administração não cobra, mas se for cobrado não vamos se negar, agora que seja um preço justo, de acordo com cada comercio’.
Por Clêilma Souza