O projeto de reforma administrativa enviada pelo prefeito Júlio Lóssio a câmara de vereadores estava na pauta do dia para votação hoje(17), mas foi tirado de pauta para uma maior discussão entre os vereadores.
Um dos maiores críticos do modelo proposto pelo prefeito é o líder da oposição, Ronaldo Cancão (PSL). Ele condena a extinção de secretarias a exemplo, da Secretaria da Mulher e dos Esportes, e o aumento de gastos ao invés da redução que seria a principal justificativa para a reforma. “ É a primeira vez que um prefeito faz uma reforma administrativa que em vez de cortar gastos aumenta, inadmissível um negócio desse”, afirmou.
O projeto também foi criticado pela presidente da Comissão de Educação, a vereadora Cristina Costa (PT) que fez algumas emendas a reforma faz observações semelhantes.
“A extinção de algumas secretarias estão na contramão da história e com essa justificativa fizemos algumas emendas para evitar isso, tem a questão de que ele reduz o número de secretarias mas aumenta o número de cargos, fizemos a observação de valorização dos servidores do quadro, nos observamos também que a reforma foi elaborada no intuito de enxugar e pelo contrário onerou demais a folha”, declarou.
O líder do governo, Elismar Gonçalves (PMDB), foi um dos articuladores para que o projeto saísse da pauta. Ele considera importante que os parlamentarem se entendam antes da votação. “ pedimos para retirar de pauta, para fazer algumas adequações, analisar emendas e discutir o projeto. Com relação as secretarias elas não serão extintas , será agrupadas em secretarias afins , com recursos, para ganhar mais agilidade para que as ações cheguem mais rápido a sociedade”, justificou.