SAAE INTENSIFICA COMBATE AS LIGAÇÕES CLANDESTINAS

blogqsp.saaeDando prosseguimento ao combate de ligações clandestinas de água na cidade, a equipe do setor de corte e ligações do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) esteve durante toda a semana intensificando a ação em vários bairros.

De acordo com Ronivaldo Rodrigues Ribeiro, chefe do setor, só nessa semana foram retirados mais de mil metros de canos e mangueiras utilizados em ligações indevidas.

O caso mais grave aconteceu no Bairro Tabuleiro onde a proprietária de uma roça utilizou cerca de 500 metros de tubo de meia polegada para puxar água da Rua 16 até a sua propriedade, onde cultiva manga, maracujá e feijão.

Segundo Luis Gomes de Souza, trabalhador da propriedade, a ligação foi feita há cerca de quatro meses e era utilizada apenas para o consumo humano, entretanto a equipe do SAAE encontrou diversas dornas que serviam como reservatórios, abastecidas com água tratada e irrigando as plantações.

A dona da roça que foi identificada apenas como Cláudia, não apareceu para justificar o crime. Já o proprietário da casa que fornecia indevidamente a água, Francisco Anselmo da Silva, disse não conhecer a dona do lote afirmando ainda que não tinha conhecimento que a água estava sendo utilizada para irrigar plantações e que recebia pelo fornecimento, metade da conta de água no valor de apenas R$ 11,00 (onze Reais). Ele foi notificado e assegurou que não mais iria permitir tal prática.

O regulamento dos serviços públicos de água prevê multa e penalidades judiciais para quem executa ligações clandestinas ou fornece, de maneira irregular, água para outros. De acordo com o artigo 155 do Código Penal, furtar água é crime e o infrator, além de ser penalizado com multa de R$ 350,00 ainda pode pegar pena de um a quatro anos de prisão pela infração.

A ação foi acompanhada por uma guarnição da 75ª Companhia Independente da Policia Militar, comandada pela Sargento Olga Maria. O chefe do setor de corte e ligação do SAAE, Ronivaldo Rodrigues, lembra que as ligações clandestinas geram uma queda na arrecadação do órgão de mais de R$ 20 mil mensal, levando em consideração o pagamento de taxa mínima, dinheiro que poderia está sendo utilizado em novos investimentos.

O diretor do SAAE, Joaquim Neto, ressalta que o trabalho de conscientização já foi feito e que agora as ações de combate as ligações clandestinas serão intensificadas em todo o município visando o combate ao desperdício e a conseqüente falta de água em alguns bairros da cidade.

Por Antonio Pedro (Ascom/SAAE)

 

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