TUCANOS PERNAMBUCANOS SE REUNIRAM EM PETROLINA PARA AVALIAÇÃO DE CONJUNTURA PARA 2014

O encontro regional do PSDB, nesta sexta-feira (11), em Petrolina, serviu para reforçar a composição de um palanque proporcional para a região com vista a 2014. A estratégia é fazer frente ao grupo político do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) que, apoiado pelo governador Eduardo Campos (PSB), elegeu seu filho (Fernando) para deputado federal.

Para um auditório cheio de tucanos da região, os discursos apostaram na candidatura do vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB) à Câmara Federal e de mais duas lideranças locais à Assembleia Legislativa. Porém, essa movimentação pode se complicar, a depender das decisões nacionais do PSDB e PSB para 2014.

Com a eleição do peemedebista Júlio Lóssio á Prefeitura local, adotou-se um posicionamento bastante crítico ao governador Eduardo Campos, endossado nas falas durante o evento. “O governador precisa ter mais atenção conosco aqui. (…) Somos uma terra abençoada porque temos irrigação.

Mas ficamos tristes porque Ouricuri, Cedro, outras cidades não têm”, cobrou o tucano Guilherme Coelho. A questão é que o socialista tem costurado em alguns Estados – e Pernambuco estaria entre eles – a possibilidade de palanques conjuntos com o presidenciável tucano, senador Aécio Neves.

“Complicaria (a nossa chapa proporcional), aí a gente tem ver. Dizem que em política pode tudo, mas nós aqui somos muito partidários, fieis”, confessou Guilherme Coelho, filho do ex-deputado federal Osvaldo Coelho (DEM). Apesar da proximidade pessoal e afinidade política de Eduardo com o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, e Aécio, o vice-prefeito é resistente à tese de que o PSDB passe para a base de apoio do socialista. “Eu penso que esses caminhos são diferentes”, disse.

Sobre essa situação, o vice-presidente nacional do PSDB, deputado federal Bruno Araújo, colocou que ainda é cedo para discutir qual o melhor caminho que o partido adotará em 2014, mas que “qualquer que seja o entendimento político sempre gera em determinado momento algum efeito colateral”.

Ao contrário do programado, não estiveram presentes nem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que por estar fora do país enviou um depoimento em áudio, nem Sérgio Guerra, por questões de saúde. O auditório ficou completo com vereadores e ex-prefeitos da região.

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