Com o objetivo de denunciar a falta de informação sobre as negociações do Loteamento Pôr do Sol, e, chamar a atenção dos responsáveis para resolver a celeuma que se instaurou entre a Imobiliária e os proprietários dos terrenos, o engenheiro Antonio Carlos Chaves (foto), integrante do movimento que lutou para que os lotes fossem negociados para os sem tetos, esteve no programa Bastidores da Notícia.
Ele destacou que inicialmente os lotes custavam três mil reais, porém com a chegada de uma empresa que ficou responsável pelo loteamento, o valor subiu para treze mil reais. Chaves declarou que esteve com Célia Regina, que era responsável pela secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, para que a mesma procurasse o ministério público e abrisse uma conta, para que as parcelas pagas ficassem sob judice, mas isso não aconteceu. “Ela saiu da pasta e quando fui procurá-la ela me disse que não queria discutir esse assunto comigo”, disse.
Ontem a tarde, Chaves procurou o ministério público e conversou com o promotor Sebastião Coelho.
Ele pediu que o promotor chame todos os responsáveis pela negociação para esclarecer o que ficou acordado e ver como vai ficar as pessoas que já pagaram as parcelas.
“Conversei com o promotor ele disse que vai chamar os responsáveis, empresa, igreja, prefeitura e os proprietários, se não houver consenso, ai ele vai abrir um inquérito”, destacou.
Ele ainda pediu ao interessados, que compraram os lotes no Loteamento Por do Sol, que compareçam ao ministério público e entreguem os documentos ao promotor para ele avaliar a situação.
Ainda na reunião com o promotor, Antonio Chaves questionou o pedido que fez ao prefeito e nunca obteve resposta. “Questionei sobre a licenças ambientais dos loteamentos Delta Park e Nova Juazeiro, para saber onde serão jogados os dejetos humanos”, finalizou.
Da redação