MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES ATENTA AO JULGAMENTO DA BANDA NEW HIT

blogqspmulheresmarchaNesta terça-feira, dia 17 de setembro de 2013, será iniciada mais um etapa do caso de estupro coletivo da Banda New Hit. “No dia 26 de agosto de 2012, na cidade de Ruy Barbosa na Bahia, duas adolescentes foram estupradas por 9 homens integrantes da Banda New Hit, dentro do ônibus do grupo. As meninas se dirigiram ao veículo para pedir autógrafos e parabenizar um dos integrantes que fazia aniversário. Lá, foram violentadas de forma brutal e humilhante, com a conivência e também violência de um policial militar.” (Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/nota-sobre-o-estupro-coletivo-praticado-pela-banda-new-hit.html)

Nós, mulheres da Marcha Mundial de Mulheres, estamos organizadas em todo o estado da Bahia, com apoio das companheiras dos núcleos nacionais e internacionais, para acompanhar o andamento do julgamento dos estupradores que compõe a Banda New Hit. As mulheres do Núcleo Sertão estarão viajando amanhã para a cidade de Ruy Barbosa para, junto com mulheres dos núcleos baianos da MMM, pressionar a condenação desses rapazes e nos mobilizar contra qualquer estratégia que sinalize tentativa de driblar a justiça e a sociedade, como foi feito nos dois pedidos de adiamento do julgamento.

Esse não é o único caso de estupro e, por isso, achamos importante acompanhar o processo de perto, pressionando a condenação dos estupradores. Ao nos organizarmos e nos mobilizarmos em favor da condenação desse caso, estamos dizendo que somos contra a impunidade dos casos de violência contra a mulher. Não podemos mais reproduzir a cultura de estupro que está sendo perpetuada em nossa sociedade.
A impunidade naturaliza o estupro, dá respaldo para que os estupradores continuem violentando mulheres.

“O estupro é talvez a manifestação mais cruel da violência machista, anuncia o fato de que a mulher não tem possibilidade de escolhas sobre o seu próprio corpo, e que nossas vidas estão inscritas no limite da subordinação aos homens.

Vivemos um momento na conjuntura da vida das mulheres em que a classe dominante tenta consolidar a ideia de que a igualdade já foi alcançada e a luta feminista não é mais necessária. Essa ideia tenta ser difundida principalmente nos países que, por exemplo, possuem mulheres na presidência, ou em outros cargos importantes do Estado, porém, os dados relativos aos índices de violência às mulheres da classe trabalhadora são alarmantes.” (Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/nota-sobre-o-estupro-coletivo-praticado-pela-banda-new-hit.html)

Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!

Mexeu com uma, mexeu com todas!
É pela vida das mulheres!

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