O novo pensamento sobre FBC se baseia na possibilidade da materialização da candidatura presidencial de Eduardo. Como Campos deverá correr o Brasil para se tornar mais conhecido, não teria como “puxar pelo braço” o seu postulante, como ocorrerá com o prefeito Geraldo Julio (PSB) no ano passado.
Essa corrente socialista entende que o ministro, por ser um político experiente, não teria problema para tocar sozinho a sua campanha. Não seria um poste que precisa da luz do padrinho para brilhar.
No entanto, a opção por Fernando Bezerra ainda não bem digerida por muita gente no PSB. A defesa que o ministro faz da manutenção da aliança do partido com o PT da presidente Dilma Rousseff é encarada como uma afronta ao projeto nacional da legenda.
Esse mesmo grupo, entretanto, ainda não tem uma posição definida sobre quem melhor representará o partido na sucessão. Alguns defendem com unhas e dentes a possibilidade de o secretário-chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, e outras seguem na expectativa de uma opção mais técnica, como Paulo Câmara (Fazenda).
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