Na Câmara, vereadores e convidados fazem seus pronunciamentos para quase ninguém
Mais uma daquelas reuniões com plenário vazio na Câmara Municipal dos Vereadores de Belém do São Francisco, continua a pergunta… ‘Porque não mudar, até como um teste, o horário dessas reuniões para a noite?Cabrobó e outros municípios já fazem assim e sempre tem casa cheia, principalmente nas reuniões que despertam o interesse do povo, quando o assunto é divulgado para a população, é claro.Vejam a foto com o público presente à reunião passada, terça-feira 03 (hoje), quando se tinha um assunto importante, a presença do gerente da agência do Banco do Brasil de Belém do São Francisco.
Plenário completamente vazio
O convidado, o gerente do BB, agência de Belém do São Francisco, praticamente falou para a meia duzia de pessoas que se encontrava no plenário da casa, isso levendo em consideração o cinegrafista, o rapaz responsável pelo som da casa, e este jornalista, é como se não tivesse público, de tão reduzida estava a platéia.
Na oportunidade, o vereador Valdir Moreno, também fez uso da tribuna para um público de ‘quase ninguém’, bom para Rogério Araquã, que gozou do privilégio da ‘Tribuna Popular’ por 10 minutos que tornaram-se longos, até que o vereador-presidente, Antônio de Eurípedes pronunciasse a tradicional frase, ‘seu tempo acabou, queira concluir’.
Vereador Valdir Moreno no momento de seu pronunciamento
Façamos uma pequena demostração de reuniões do Legislativo que são realizadas no período noturno, a exemplo de Cabrobó (PE) e Rodelas (BA).
Os vereadores, Vandinho Marcula, Aurora Guedes, Acácio do Ibó, Quincas de Valdivino, Vavá do Bode, Antônio de Eurípedes, Valdir Moreno, Ana Magalhães e José Neto marcaram presença, faltaram os vereadores, Dr. Batista (líder do governo), e Dr. Henrique Marcula.
Fica o lembrete [aliás mais uma vez], porque não cumprir com o que foi anteriormente acordado?
A Câmara Municipal passaria a realizar as reuniões no período noturno, se a frequência de público não for satisfatória, ai voltam as reuniões para o períiodo da manhã, e por último, ‘o povo não adivinha, é necessário que se divulgue essas reuniões, em Belém nós temos;
Duas emissoras de rádio, uma AM e outra FM, mais de 10 blogs, um jornal e vários carros de som, ou não se tem pelo menos uns R$ 200 reais para se gastar em carro de som mensalmente anunciando essas reuniões e convidando o povo?
Com a palavra a Câmara Municipal dos Vereadores de Belém do São Francisco, alguém da mesa diretora, é claro.
Partindo do príncipio de que “quem cala consente”, se ninguém se pronunciar nós estamos certos em nossa reportagem e tornar público o que acontece a cada reunião sem platéia.
Izaurino Brasil/Jornal Gazzeta do Sertão