Foi realizada no auditório da CDL em Juazeiro, reunião com os comerciantes de carne do Mercado Arnaldo Vieira para tratar da reorganização do local.
Com a presença das secretarias de Agricultura, através da direção do Mercado do Produtor, de Saúde, através da Vigilância Sanitária, do Assessor de Apoio a Gestão da Prefeitura, Fernando Dantas e do secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública, Edvan Golçaves; os permissionários presentes puderam identificar os problemas e buscar possíveis soluções.
Segundo Fernando Dantas, com a reforma da feira livre os comerciantes de carne, principalmente os que comercializam no mercado Arnaldo Vieira, exigiram que também fosse feito uma intervenção para ordenar o espaço do mercado.
“Todos os comerciantes possuem boxes, mas por algum motivo, alguns estavam comercializando nos corredores do mercado, causando transtornos aos permissionários que utilizavam seus boxes bem como aos usuários do mercado. Essa reunião objetiva buscar a união de todos para buscar a ordem e um ambiente mais propicio para todos”, observou Fernando Dantas.
O Mercado Arnaldo Vieira possui 60 boxes (carnes, vísceras, peixe, e lanchonetes), e desses, 24 são destinados a comercialização de carne (boi, bode e porco). Cerca de 80 permissionários trabalham no entreposto, das 6h às 17h. Vale destacar, que os comerciantes até o momento, não possuem nenhum custo in loco, sendo que os mesmos (luz, água, segurança, etc) são pagos pela prefeitura.
“O recurso que conseguimos deu para revitalizar a feira livre do Alto da Maravilha; a medida do possível, pretendemos colocar em prática o projeto para toda a área, que inclui o Arnaldo e as áreas laterais. Mas é preciso que todos contribuam para a organização do local e tornem-se fiscais do seu ambiente de trabalho”,destacou Elayne Borges, diretora do Mercado do Produtor.
Para a comerciante Maria dos Anjos, o maior problema do local é a falta de organização por parte dos comerciantes. “O corredor do mercado – um local inadequado para comercialização principalmente de carne – precisa ser desocupado, todos os comerciantes possuem boxes e precisam trabalhar neles. Vamos manter o ambiente de trabalho limpo e buscar melhorias para o nosso dia-a-dia”, disse. Já o comerciante Cícero Zabulom (o popular Cicinho), disse que a deficiência existe em todos os lados, “tanto da parte da administração devido à carência de fiscais como por parte dos comerciantes que não cuidam do ambiente de trabalho”, destacou.
Segundo o secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública, Edvan Gonçalves o setor de postura está à disposição, “realizando plantões no mercado todos os sábados e pronto a colaborar sempre que solicitado”. Para Éden Machado da Vigilância Sanitária, o setor estará atuando como orientador, “mas é preciso que todos se conscientizem e não persistam no erro. Vamos cobrar porque estamos sendo cobrados, mas sei que todos querem contribuir para o melhor”, disse.
Ao final do encontro ficou definido que os fiscais de postura, a guarda municipal e a vigilância sanitária estarão na quinta, sexta e sábado realizando um trabalho de conscientização sobre a necessidade dos comerciantes voltarem aos seus boxes.
Lene Radina – Assessoria de Comunicação/SEAPA