Dos 10 mil partos realizados na Maternidade de Juazeiro desde a abertura (agosto de 2010), uma média de 3 mil beneficiou gestantes encaminhadas de cidades da região. De acordo com a direção da unidade, depois de Juazeiro a cidade de Sobradinho é quem mais encaminha gestantes a unidade hospitalar. Nesse período foram realizados uma média de 700 procedimentos em mulheres vindas do município, seguida por Casa Nova com mais de 600 partos.
A unidade atende gestantes encaminhadas de 35 municípios circunvizinhos situados na região de Pernambuco e Bahia, como: Senhor do Bonfim, Sento Sé, Uauá, Diadema, Jaguarari, Ponto Novo, Curaçá, Bom Jesus da Lapa, Salgueiro, Santa Maria da Boa Vista, Petrolina, Orocó, Dormentes, Afrânio, Belo Jardim, dentre outras.
A moradora de Macambira, município de Jaguarari, Jaqueline Santos Silva, que teve seu primeiro filho na Maternidade, parabenizou a unidade. “Adorei a atenção direcionada para mim. O atendimento é ótimo e ainda recebemos informações válidas para nossa vida. Tudo aqui é chique, limpo e organizado”, falou.
Para o secretário da Saúde, Cássio Garcia, a unidade já atende com qualidade as mulheres da região, mas é preciso avançar ainda mais. “Vamos investir em mais melhorias para que as usuárias sejam acolhidas com carinho e respeito, abraçando os Programas prioritários do Governo Federal. Devido ao positivo acolhimento dado as crianças da cidade, Juazeiro já conquistou os Selos Unicef e Prefeito Amigo da Criança (Abrinq), e mesmo a Maternidade sendo hoje referência na região, como também para o Ministério da Saúde, vamos continuar avançando nas políticas públicas, pois todo esforço é pouco para garantir um tratamento diferenciado”, frisou.
Ampliação a caminho
Em parceria com o Ministério da Saúde, Juazeiro será uma das primeiras cidades do país a ser contemplada pela Rede Cegonha com a implantação de um Centro de Parto Normal, uma UCI, UTI, além da reforma do prédio e a criação de mais 52 leitos para a unidade hospitalar.
Além do parto na água (técnica pioneira no município), a Maternidade conta com o parto humanizado, garantindo a gestante um bom acolhimento desde a chegada à unidade, no momento e após o parto. “Na hora do parto alguém da família ou de confiança pode acompanhar todo o procedimento, oferecendo um cuidado especial, com mais tranquilidade, segurança e afeto a mamãe”, completou o titular da pasta.
Para qualificar ainda mais o atendimento, a Maternidade possibilita além de palestras educativas, o alojamento conjunto, em que o bebê sadio fica junto da mãe logo após o nascimento. O objetivo é estimular o aleitamento materno, bem como orientá-la sobre a sua saúde e a do recém-nascido.
O custo mensal da unidade é de aproximadamente R$ 800 mil, sendo R$ 153 mil a contrapartida do Governo Federal. Nos últimos seis meses, uma média de 3,6 mil ultrassonografias foram realizadas, além de sete mil consultas para as gestantes. A média mensal de partos realizados na unidade é de 450.
A dona de casa do povoado de Flamengo, em Jaguarari, Ivania Gabriela da Silva Pereira, elogiou o serviço. “Escolhi ter meu filho aqui porque tenho boas informações da unidade. Posso dizer que a Maternidade tem aparelhos melhores, os profissionais são mais cuidadosos, enfim, recebi tudo que tenho direito, desde a hora do parto, como após ter meu filho, quando me deram a garantia da companhia de alguém da minha família”, afirmou.
Por Vânia Castro/SESAU