Qualidade da produção baiana atrai a atenção de mundo

O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, realizou na manhã desta quinta-feira, (28), palestra sobre as “Perspectivas da Agroindustrialização na Bahia e no Vale do São Francisco”. A programação, realizada no auditório do Campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Juazeiro, fez parte da programação da Fenagri 2011, A palestra do secretário mostrou as vantagens e oportunidades de agroindustrialização da Bahia, Estado que produz praticamente tudo e se destaca no cenário nacional como líder em vários setores tanto na agricultura como na pecuária. “Produzimos com qualidade e regularidade, fatores que chamam a atenção do mundo inteiro”, disse ele, informando que missões de países como Nova Zelândia, Cuba, China, Espanha, Coréia, Portugal, Rússia, Líbia, França, já visitaram o Estado, atraídas pelo potencial baiano. O secretário destacou que o processo de agroindustrialização está avançando em Juazeiro, onde as ações conjuntas da prefeitura municipal e do governo do Estado, através da Seagri, estão gerando bons resultados. Ele lembrou que a Casa Valduga, instalada no Rio Grande do Sul, e a empresa baiana Special Fruits celebraram parceria e estão implantando em Juazeiro uma indústria de suco, geléias e espumantes, para processar as frutas produzidas no Vale do São Francisco. O investimento é da ordem de R$ 10 milhões e vai gerar 120 empregos diretos. A empresa Ducoco já anunciou que vai implantar uma indústria de água de coco também em Juazeiro. A área plantada de coco na região de Juazeiro é de mil hectares, e com a chegada da fábrica terá condições de ser duplicada, trazendo de volta ao setor muitos produtores que abandonaram esta cultura por não ter até então perspectivas de sustentabilidade. Falando para um grande público formado por empresários, produtores e alunos de escolas técnicas de Juazeiro, Salles disse que por muitos anos a agroindustrialização do Estado ficou esquecida, mas o processo foi retomado pelo governador Jaques Wagner e ganhou fôlego desde que a Secretaria da Indústria e Comércio, SICM, devolveu à Seagri a Coordenação de Agroindústria, há pouco mais de um ano.

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