O secretário de saúde de Juazeiro, Ubiratan Pedrosa, participou na manhã desta terça-feira (26) do programa Sem Fronteiras, na Rádio Juazeiro e durante a entrevista destacou os avanços do Sistema Único de Saúde no município nos últimos dois anos e meio, anunciando o aumento da oferta de serviços, a reestruturação da rede hospitalar, reformas e construção de novas unidades. “O SUS tem progredido nos últimos 21 anos no Brasil, cabendo aos gestores fazerem mais, menos ou atrapalhar o desenvolvimento do serviço. A gestão passada deixou muitas dificuldades e dívidas, mas agora o SUS em Juazeiro está diferente e melhor”, confirmou. Atualmente, destacou o secretário de saúde, o Sistema Municipal está realizando mais de 3 milhões de procedimentos ao ano e as queixas reduziram visivelmente. “A oferta de serviços está grande e se compararmos com outros municípios do mesmo porte, Juazeiro está bem à frente, gastando o dobro de recursos. Temos limitações de recursos e não conseguimos avançar como queremos, mas muito já foi feito e vamos progredir muito mais”, disse. O gestor da pasta comentou sobre a reestruturação da rede de Atenção Básica e especializada. O Tratamento Fora Domicílio, por exemplo, informou Ubiratan Pedrosa, leva hoje para tratamento em Salvador 4 mil pessoas por ano. “Antes, pouco mais de 2,5 mil pessoas por ano eram encaminhadas para a capital. Melhoramos o serviço também com a aquisição da nova casa de apoio para alojamento dos usuários e familiares e novo ônibus, oferecendo mais conforto ao paciente”, completou. A Rede Especializada no município também avança, melhorando a qualidade nos atendimentos, confirma o secretário de saúde. “Acabamos com as filas para as cirurgias eletivas, oferecemos no hospital Regional tratamento de câncer, ampliamos o atendimento no Centro de Especialidades Médicas (com a reabertura da Santa Casa), a Pró-Matre tem atualmente serviços de cardiologia, existe uma boa oferta de cirurgias de alta complexidade na Sote e hoje não vivemos o drama que é exibido na TV brasileira com a falta de leitos e muitas outras dificuldades na área de saúde”, afirmou.
