EBDA INCENTIVA PROJETO DE HORTA SENSORIAL NO INSTITUTO DOS CEGOS DA BAHIA

B.LOGQSP.cegosAlém de prestar Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) a agricultores familiares, na Bahia, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, realiza projetos em parceria com instituições sociais, que visam reabilitar pessoas com algum tipo de deficiência.

Nesse sentido, o engenheiro agrônomo da empresa, Antônio Carneiro, junto com o responsável técnico do Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiências (CRPD), das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Jorge Nascimento, apresentaram, hoje (1), no Instituto dos Cegos da Bahia (ICB), o projeto Horta Jardim Sensorial, para mães de deficientes visuais.

O trabalho visa incentivar deficientes visuais e suas famílias a construírem, em casa, uma horta vertical, com a utilização de materiais recicláveis, como garrafas pet, madeira, pote de argila, entre outros. A parceria entre a EBDA e a OSID tem dado certo, como garante Carneiro. “Através dos sentidos olfato e tato, conseguimos ensinar a sete internos a implantarem uma Horta Jardim Sensorial nas instalações da OSID”, conta o engenheiro, que complementa: “a intenção da palestra é multiplicar essa ideia de inserção do deficiente numa atividade produtiva, que ainda ajude na melhoria da qualidade alimentar da sua família”.

A coordenadora do Instituto, Elvira Costa Pinto Pires, enfatiza a importância desse trabalho para toda a família dos deficientes visuais. “É especial o compromisso da equipe técnica da EBDA e da OSID, que, com simplicidade, conseguem a participação também das mães das crianças deficientes”, enfatizou Elvira.

Ana Paula Alves, mãe do pequeno Fábio Henrique (3), deficiente visual, acompanha o filho no Instituto e participa com ele de cada desenvolvimento motor da criança. “Em casa, já implantei uma mini horta, com manjericão e hortelã e é uma alegria perceber meu filho identificando cada planta, tratando com amor e carinho”, disse Ana, que tem como objetivo ampliar a horta doméstica, com os ensinamentos aprendidos hoje.

Jorge Nascimento, da OSID, destaca a funcionalidade do projeto. “Iniciamos com os internos da OSID e vemos o trabalho se multiplicar em outras instituições, como esta, que, na identificação das plantas também tem inscrição em braile,” contou Nascimento. “Juntar o conhecimento técnico ao fazer com amor, nos enche o espírito de disposição, para promover a inclusão destas pessoas”, finalizou Antônio Carneiro.

EBDA/Assimp

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