O ex-presidente da Associação dos Agropecuaristas do Vale do Salitre (Agrosal) e ex-vice-prefeito de Juazeiro, Antonio Carlos Chaves, continua a sua saga para, como o mesmo classifica, “resolver os problemas” do Vale do Salitre. Chaves, que já havia mandado uma correspondência à presidenta Dilma, no último dia 11 resolveu encaminhar um documento ao ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho. O blogQSP teve acesso aos papeis e aborta os seus principais pontos.
Na solicitação, Chaves deixa claro o seu posicionamento quanto à solução para os salitreiros através das adutoras. “Embora necessárias para atuais circunstâncias, não é a melhor porque o Salitre terá que assumir os custos de dois bombeamentos, pagar pelas águas evaporadas e infiltradas no leito do rio”, escreveu.
Sobre os temas elencados pelo ex-presidente da Agrosal, destaque para a elaboração do Plano Diretor do vale do Salitre. A justificativa para o caso é a seguinte: “evitar que as comunidades periféricas do Projeto Salitre se tornem favelas, como já aconteceu com as periferias do Projeto Curaçá e maniçoba”, explicou Chaves.
Entre as reivindicações ao Ministro, Chaves retoma uma que já havia sido feita à presidenta: desapropriar as terras do Projeto Serrote da Batateira em torno de 4000 hectares para destinar aos salitreiros que não estão localizados na parte que será perenizada pelas adutoras.
Vale lembrar, que Antônio Carlos Chaves encabeça a luta pela transformação do Vale do Salitre em cidade. Na oportunidade, em entrevista concedida ao blog (veja), quando perguntado sobre o motivo da sua entrada na lbriga para emancipar o Salitre, Chaves respondeu:“Eu conheço muito os problemas e os potenciais do vale do Salitre. E o pessoal de lá não ia procurar outros políticos que não conhecem o lugar”.
Resta saber se as ações apresentadas hoje serão utilizadas como trunfo em uma futura eleição para prefeito do Salitre. Só o tempo vai dizer.
Texto: Emerson Rocha