“Lucas era puro de coração. Todo mundo gostava dele. São Geraldo está de luto. Onde ele ia, fazia as pessoas rirem”, disse o primo Victor Bretas.
Criado pelos tios, Lucas trabalhou por quatro anos em uma metalúrgica antes de decidir seguir a área militar. Reservado, sempre demonstrou interesse pelo tema. Há alguns anos, após visitar um clube de tiro, passou a fazer cursos de vigilante e escolta armada.
Segundo a família, ele se alistou como voluntário e deixou o Brasil em 18 de julho deste ano para atuar na defesa da Ucrânia. “Ele foi por conta própria. Queria ajudar a causa ucraniana”, relatou Victor.
Os parentes acreditam que o brasileiro tenha morrido há cerca de três semanas, mas só recebeu confirmação recentemente, após um soldado que serviu com Lucas publicar a notícia nas redes.
Até o momento, o Itamaraty não se pronunciou sobre a morte de Lucas Lima.