Trump vinha se apresentando como um dos principais merecedores da honraria, alegando ter desempenhado papel decisivo nos esforços para encerrar o conflito no Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza, e em acordos de pacificação firmados durante seu governo. Segundo ele, “sete guerras foram finalizadas” enquanto esteve no poder.
“O presidente Trump continuará firmando acordos de paz, encerrando guerras e salvando vidas. Ele tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade”, afirmou Cheung. O porta-voz completou dizendo que “o Comitê Nobel provou que prioriza a política acima da paz”.
O Prêmio Nobel da Paz de 2025 foi concedido a María Corina Machado, reconhecida por sua “promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Machado, que está escondida desde que o governo venezuelano iniciou uma série de perseguições contra lideranças opositoras, afirmou estar em “choque” com o resultado. A líder da coalizão opositora havia sido impedida de disputar as eleições presidenciais de 2024, quando apoiou o diplomata Edmundo González Urrutia, vencedor simbólico da oposição no pleito contestado.
“Como líder do movimento pela democracia na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”, declarou o Comitê Norueguês do Nobel, em comunicado oficial.