Flavia Marinho
Brasil quer mais poder aéreo e promete dobrar frota de caças Gripen da Força Aérea brasileira. Negociações avançam com Saab para aquisição de até 72 aviões de combate e pode incluir modelo mais acessível.
O Brasil está pronto para turbinar sua força aérea com mais 72 Gripens. O contrato com a Saab pode saltar de 36 para até 72 aviões de combate. A produção de caças no Brasil segue firme. O primeiro Gripen 100% nacional chega em 2025. Saiba como o Gripen C pode reforçar a defesa aérea com custo reduzido. Quer saber como essa frota pode mudar o jogo? Leia a matéria completa e entenda o impacto dessa decisão estratégica para a FAB e para o Brasil.
Brasil negocia megaexpansão com 72 caças Gripen e aposta em investimento bilionário para turbinar a frota da Força Aérea brasileira
O governo brasileiro está em tratativas com a fabricante sueca Saab para ampliar significativamente o número de caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Reuters – fontes próximas às negociações, diz que a nova etapa do contrato poderá incluir entre nove e doze aeronaves adicionais em um primeiro momento, com a possibilidade de o número final alcançar até 72 jatos.
A expansão representa um investimento considerável em relação ao contrato original, que previa a entrega de 36 aeronaves — das quais oito já foram incorporadas à FAB. Em novembro de 2024, o governo formalizou uma carta de intenções com a Saab prevendo um aumento de 25% na encomenda inicial. No entanto, os planos atuais indicam um movimento mais ambicioso.
Gripen C surge como alternativa para reduzir custos
Uma das alternativas em avaliação envolve a inclusão de unidades do Gripen C, versão anterior ao modelo E atualmente em produção. Embora o Gripen C não possua o mesmo nível de sofisticação tecnológica, sua capacidade operacional é considerada adequada para a realidade da força aérea brasileira, além de oferecer vantagens em termos de custo-benefício.