GEILSON CHAMA SINDICATOS DE SERVIDORES BAIANOS DE PELEGUISTAS

BLOGQSP.Dep. Carlos Geilson- Foto Reginaldo TracajáPara o parlamentar, acordo acatado pelos sindicatos prejudicou servidores

O acordo entre o Governo Estadual e os sindicatos representantes dos servidores públicos, que prevê um índice de reajuste de 2%, retroativo a 1º de janeiro (inicialmente o governador tinha proposto 2,5%), foi criticado pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN) na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (6).

Na mesa de negociação, eles ainda acordaram outro reajuste de 3,84% a partir de 1º julho, totalizando 5,84% (índice oficial da inflação de 2012, medido pelo IPCA), no entanto nesse período os servidores já terão novas perdas acumuladas em razão da inflação dos seis primeiros meses do ano.

O Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF considerou decepcionante o acordo celebrado entre o governador Jaques Wagner e 18 dos 19 sindicatos ligados ao PT e PcdoB, que participaram da negociação, da qual o IAF não fez parte. “O que vemos é que na Bahia se instalou um verdadeiro peleguismo. É inconcebível acreditar que representantes de categorias de servidores sentem em uma mesa de negociação e possam concordar com uma proposta, que prevê um reajuste, nos seis primeiros meses do ano, menor do que a oferecido inicialmente”, afirmou.

Para Geilson, o governo sempre teve dinheiro, mas tentou semana passada empurrar “guela abaixo” em regime de urgência um aumento pífio de 2,5%. “O governo fala em perdas, mas como bem lembrou o auditor fiscal Augusto Ferrari, o Balanço de 2012 do próprio governo mostrou um superávit de mais de 1,6 bilhão. Então, porque tanto chororô, tanta engabelação na hora de reajustar os salários dos servidores?”, questionou o parlamentar.

O deputado Carlos Geilson afirmou que irá conversar com a bancada de oposição para saber qual será a postura em relação à votação. No entanto, adiantou, dizendo que mesmo percebendo a insatisfação dos servidores nas ruas, se os representantes das classes aceitaram a proposta, ele deverá votar a favor, se esse for o entendimento da bancada.

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