Dentre eles, destacam-se o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, e o Afonso Pena, em Curitiba. No entanto, a lista completa inclui:
- Bacacheri, Curitiba (PR)
- Bagé (RS)
- Foz do Iguaçu (PR)
- Goiânia (GO)
- Imperatriz (MA)
- Joinville (SC)
- Londrina (PR)
- Navegantes (SC)
- Palmas (TO)
- Pampulha, Belo Horizonte (MG)
- Pelotas (RS)
- Petrolina (PE)
- São Luís (MA)
- Teresina (PI)
- Uruguaiana (RS)
Além desses, a CCR administra os aeroportos de Curaçao (na ilha holandesa do Caribe), San José (Costa Rica) e Quito (Equador). No total, são 20 aeroportos sob sua gestão, que movimentam cerca de 43 milhões de passageiros por ano.
Em alguns casos, a concessão é compartilhada com outros entes privados ou públicos, como em Confins, onde a CCR divide a administração com a suíça Zurich Airports. Já em outros, os aeroportos fazem parte de um conjunto de concessões, como o bloco que inclui Goiânia, Palmas, São Luís, Imperatriz, Petrolina e Teresina.
De acordo com a Bloomberg, a CCR está passando por uma reestruturação interna e pretende simplificar seu portfólio, deixando o setor aeroportuário para focar mais em mobilidade urbana, incluindo rodovias e trens urbanos/metrôs.
Para viabilizar a venda dos ativos, bancos e financeiras como BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú Unibanco e Lazard já estariam envolvidos na negociação. A expectativa é de que a venda seja feita de forma integral e que ao menos seis empresas estejam interessadas no negócio.
Até o momento, não há uma posição oficial da ANAC e do governo sobre a venda das participações da CCR nos aeroportos sem a realização de um novo leilão. No entanto, espera-se que não haja oposição, desde que o pagamento da outorga seja mantido, assim como as obrigações contratuais de expansão e manutenção dos aeroportos. Dessa forma, a transação funcionaria como uma “passagem de ponto”, sem impacto prático para os usuários finais, os passageiros.