Empresa CCR vai vender sua participação da Concessão do aeroporto de Petrolina e de mais 16 cidades

Aeroporto de Londrina | Imagem: Divulgação – CCR Aeroportos

Dentre eles, destacam-se o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, e o Afonso Pena, em Curitiba. No entanto, a lista completa inclui:

  • Bacacheri, Curitiba (PR)
  • Bagé (RS)
  • Foz do Iguaçu (PR)
  • Goiânia (GO)
  • Imperatriz (MA)
  • Joinville (SC)
  • Londrina (PR)
  • Navegantes (SC)
  • Palmas (TO)
  • Pampulha, Belo Horizonte (MG)
  • Pelotas (RS)
  • Petrolina (PE)
  • São Luís (MA)
  • Teresina (PI)
  • Uruguaiana (RS)

 

Além desses, a CCR administra os aeroportos de Curaçao (na ilha holandesa do Caribe), San José (Costa Rica) e Quito (Equador). No total, são 20 aeroportos sob sua gestão, que movimentam cerca de 43 milhões de passageiros por ano.

Em alguns casos, a concessão é compartilhada com outros entes privados ou públicos, como em Confins, onde a CCR divide a administração com a suíça Zurich Airports. Já em outros, os aeroportos fazem parte de um conjunto de concessões, como o bloco que inclui Goiânia, Palmas, São Luís, Imperatriz, Petrolina e Teresina.

 

De acordo com a Bloomberg, a CCR está passando por uma reestruturação interna e pretende simplificar seu portfólio, deixando o setor aeroportuário para focar mais em mobilidade urbana, incluindo rodovias e trens urbanos/metrôs.

Para viabilizar a venda dos ativos, bancos e financeiras como BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú Unibanco e Lazard já estariam envolvidos na negociação. A expectativa é de que a venda seja feita de forma integral e que ao menos seis empresas estejam interessadas no negócio.

Até o momento, não há uma posição oficial da ANAC e do governo sobre a venda das participações da CCR nos aeroportos sem a realização de um novo leilão. No entanto, espera-se que não haja oposição, desde que o pagamento da outorga seja mantido, assim como as obrigações contratuais de expansão e manutenção dos aeroportos. Dessa forma, a transação funcionaria como uma “passagem de ponto”, sem impacto prático para os usuários finais, os passageiros.

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