“A direita não tem dono. Tem um líder, que é incontestável, e tem jovens lideranças aparecendo pelo Brasil. Sempre vai ter alguém aí querendo dividir o que é chamado de direita hoje em dia. Não vão conseguir. São frustrados, até botei um nome carinhoso, são intergalácticos que têm que mostrar a que vieram. Todos eles se elegeram na minha sombra, ou na minha onda, e rapidamente se voltam contra a gente”, afirmou.
Bolsonaro se referiu especialmente aqueles que se posicionaram como uma “segunda via” da direita nas eleições municipais deste ano. Em São Paulo, a figura de Marçal chegou a atrair boa parte do eleitorado de Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Jair Bolsonaro e seu aliado, Tarcísio Freitas, governador do estado.
Em Goiás, Caiado entrou em embate com o líder nacional para garantir a posição de seu grupo na prefeitura de Goiânia. Fred Rodrigues (PL), candidato do ex-presidente, e Sandro Mabel (União Brasil), nome do governador de Goiás, chegaram a ir para o 2° turno, que consagrou o União Brasil como favorito na região.
“A direita não tem dono. Tem cara que quer se impor como líder. Liderança você não ganha, você conquista. Então, tem uns intergalácticos aí. Manda em um bar em São Paulo, não vai ninguém”, declarou ao se referir a força política dos “rivais”.
Com relação à projeção de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o representante do PL indica que sua influência se resume a São Paulo. “”É um grande líder no estado, verdade… ninguém vai me provocar”.
Quando questionado sobre o nome da direita em 2026, caso permaneça inelegível, Bolsonaro se nega a ceder o título. “Só depois que eu tiver morto. Antes de eu morto, politicamente não tem nome. Pergunta para o Tarcísio o que ele acha. Ele tem falado, o candidato sou eu. Prosseguindo a minha inelegibilidade é a prova de que acabou a democracia no Brasil”, diz.