DEUS OU O DEMÔNIO?!

blogqsp.celgeraldoPeço que não me concebam como um laico visionário portador de ideias excêntricas, opondo-se por propósito aos princípios eclesiásticos e religiosos. Não façam, por favor, conjecturas ou juízo temerário sem fundamento, sem razão de que sou um herege capaz de professar doutrinas contrárias aos dogmas da Igreja, conduzido, apenas, pelo ímpeto proposital sem estar firmado no esteio das minhas faculdades normais.

Na minha cosmovisão – os fatos concretos existem às escâncaras – Deus, que é o Ser Supremo, deve estar dormindo, com nojo ou de braços cruzados diante de tamanha degradação generalizada da espécie humana criada à Sua imagem e semelhança. Uma humanidade atroz, pervertida, mesclada de egoísmo, ódio e devassidão que transgride e fere frontalmente as regras e os comportamentos morais.

Uma chafurdice bem lamacenta que forma a cadeia da desdita social, tosca, desprovida de lamejo do Criador, por ser traído, pois, sob as rédeas do demônio, os malditos preferem a sua morada no caldeirão infernal.

Sabemos que o Onipotente não é vingativo, e, provavelmente, cruzara os braços para saber até onde Sua espécie desobediente quer chegar, para depois Ele sair da placidez a fim de salvar àqueles que não foram Judas, mas, acredito que os Caifases permanecerão no fogo das trevas, com a alma comprometida com o demo.

Um mundo de escória espiral em todas as camadas, coroado de pecados imperdoáveis que aumentam de forma rápida e progressiva. Os homens não se entendem. Uma juventude de mau humor, de pavio curto que se explode do nada. Não existe confraternidade.

Um contrassenso lastimável e vergonhoso no seio da Cúria Papal, que se tornara público, estampado na mídia mundial: sacerdotes de alta estirpe com a maldição da atração sexual por crianças dentro do Templo Sagrado, sendo flagrados, tendo que responder perante os tribunais de justiça. Práticas de outras mazelas bem vergonhosas que prefiro não citá-las. Aconselho que rezem com frequência para a Coroa de São Miguel Arcanjo, defensor e protetor da Igreja. Príncipe da milícia celestial a quem se deve pedir proteção contra os embustes e ciladas do demônio!

Grande parte da humanidade está aprisionada nos grilhões do demo, desligada, assim, do Divino, na esperança da “soberbia” do sujo, sendo castigada, por certo, no tribunal da escuridão. Cambada de loucos que promovem guerras constantes sem temer o castigo celestial, não sentindo as consequências para pessoas inocentes e crianças. São de uma cupidez movida pelas sanhas do diabo, prepotentes ambiciosos e sanguinários que não ponderam, agindo à busca de riquezas e mais poder, sem refletir que Deus existe; preferem as trilhas das atrocidades demoníacas! Estão sem Deus na alma e no coração!

Gosto e cor são duas coisas que não se discute. O bom para sapo é o sapo fêmea! (François Marie Voltaire – Filósofo e escritor francês). Deus criou o homem para a mulher e vice-versa, a fim de que procriassem, constituindo-se assim uma família abençoada pelo Criador. Suponho que o demo também conseguiu deturpar a mente humana nesse prisma. Não critico, face ao livre arbítrio; porém, sigo a opinião do Papa e da Igreja! Opção é um direito subjetivo da pessoa humana, como também o direito de assimilação é inalienável e que ninguém pode preteri-lo!

O solo tupiniquim que chamamos de Brasil, celeiro da desgraça, parece que aqui fez morada! O demônio está solto, porém, não falta o eufemismo em forma de bálsamo governamental para mascarar as desditas que se deleitam em prazer imenso da flacidez da impunidade!

Exterminar a vida humana em plena luz do dia se tornou um dever, um ofício! Matam por prazer, principalmente os “cães mirins” que têm o ódio e o espírito de Satanás enraizado no corpo, que matam por um celular ou para ganhar a fama de que abateu uma “caça”, (estudante que não lhe entregou o tênis!) Escondem-se e se acobertam nas leis frágeis da impunidade.

Os malfeitores sanguinários quando presos ou apreendidos, colocados no – “xiqueiro”, se tornam pós-graduados na senda do crime para “lecionar”, as “aulas” malditas, com cátedra: o mal está vencendo o bem! Até quando?

Os traficantes não temem a polícia e zombam da justiça! Exterminam policiais, intranquilizam juízes, promotores, delegados e advogados, com ameaças de morte, sendo centenas de promessas concretizadas.

Meninas de doze anos, useiras e vezeiras em comandar assalto à mão armada, com o resultado de morte. Apreendida, porém, ganha liberdade com menos de três anos para continuar no mundo do crime. Prova que o Estado está perdido, embaraçado, turvo, sem saber ressocializar o delinquente.

O povo fica na encruzilhada do terror, lamentando por uma prisão perpétua ou pena de morte, como também gostaria da aplicação do Código de Hamurabi; o sexto rei da dinastia semita da Babilônia que se declarou “deus” dos reis. Consistia a sentença de olho por olho, dente por dente, etc! Um código que jamais deve ser celebrado face aos erros judiciários.

A vida é considerada o bem jurídico mais importante do homem. Sabemos que onde está o homem está o crime, não podendo se esperar que a prevenção do Estado esteja sempre presente para inibi-lo. Mas é preciso que se mantenha a tranquilidade pública acima de tudo. Deve o Estado ser temido, e que o delinquente reflita que sua conduta criminosa terá repulsa imediata, tirando a sua liberdade. É certo que se respeite o caráter intimidativo da Pena.

O homicídio é o ponto culminante na descrição dos crimes, sendo, portanto, o modelo da delinquência violenta ou sanguinária. Deve ser combatido mesmo se fazendo uso da força. É necessário, que o Estado dê exemplo de austeridade contra certos – dignatários capiangos “esculpidos” na finura da arte da malversação do erário público, principalmente àqueles que estão na “mira” do Poder Judiciário.

Deduz-se que o maligno está dominando a humanidade que se afugenta de Deus, e, Este, de tanto vê hereges compromissados com o mundo da escuridão está com os braços cruzados, na esperança do arrependimento. Um arrependimento tardio, visto que grande parte da humanidade está com a alma vendida ao encardido, principalmente os gestores que admitem a miséria, pobreza e sofrimento dos incautos.

Sodoma, do baixo Vale do Jordão, fora destruída juntamente com a outra cidade de Gomorra, ao mesmo tempo, pela ira de Deus, em decorrência dos horríveis crimes perpetrados por seus habitantes.

O Brasil é celeiro de crimes hediondos, perversos, praticados sob os raios fulgentes e que deixam a sociedade na orfandade, cujos criminosos desdenham da impunidade e do Congresso que só pensa em formular leis para se beneficiar com subsídios avantajados, deixando de se preocupar com a família brasileira. Precisamos rezar muito para não seguir o mesmo destino de Sodoma e Gomorra que foram arrazadas da flor da Terra.

Por outro prisma, é de bom alvitre que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, através dos deputados e senadores, tenham muita cautela ao modificar a maioridade penal, não se deixando envolver pelos ímpetos, face aos crimes cruéis praticados pelos menores infratores, lembrando-se de que os cárceres do país são o limbo de uma escola preparatória para formar ferozes delinquentes. Colocando-se jovens nos porões fétidos do sistema carceragem sem o propósito de ressocializá-los, teremos, notadamente, uma escola preparatória de “bichos ferozes!”

É recomendável que se tenha muito cuidado para que a emenda não saia pior que o soneto! Não sejam açodados! Um estudo sociológico será muito importante. Convém procurar as causas de tanta violência e saber onde está a culpa do Estado. Faz-se, mister uma autocrítica!

O epicentro da criminalidade é profundo, podendo-se, até mesmo, dizer histórica! Antes de pensarem na maioridade penal que façam uma reflexão do cancro social, capitalismo perverso e discriminação, enfermidade bestial conservada por vários séculos que motivaram os quilombos pelas matas; sendo hoje, os quilombos dos morros e favelas, bem armados, onde as crianças nascem no berço da maldição, vivendo no mundo do tóxico, das armas potentes, tendo pai e mãe presos ou mortos, como também foragidos da Justiça, desafiando a inteligência dos organismos policiais. Pergunta-se, como o Estado faz-se presente para a educação dessas crianças órfãs?

O Estado, não resta dúvida, é o maior responsável pela violência juvenil, não oferecendo educação, lazer, saúde e uma lídima justiça para as crianças que vivem desamparadas no limbo da sarjeta, dormindo debaixo de marquises em promiscuidade com o mundo do tóxico, sem nenhum amparo da sociedade e do próprio Estado. Uma vergonha! O Estado não tem assistência social nem cuidado para com jovens delinquentes; são criados como bichos, sem nenhum um afeto.

Com todas as vênias, chamo atenção do Congresso Nacional – sei que o assunto é polêmico e a lei que vier para alterar a maioridade penal, não venha de forma eleitoreira – que a pena a ser aplicada ao filho de um abastado que sempre teve uma família bem estruturada, que estudou ou estuda em colégios nobres, uma vida social homérica, etc, não seja a mesma pena para àqueles que nasceram no berço da criminalidade, no seio de uma comunidade de ódio, sem a presença do Estado para protegê-los, assistindo-os com uma boa formação.

A sanção jurídica de um ato delituoso não deve ser concebida simplesmente sob o estreito campo de castigo ou vingança, sim, objetiva a ressocialização do indivíduo, fazendo vê-lo que sua conduta fora reprimida por ser antijurídica. Isso é o ideal, mas, quando teremos essa conscientização, pois, sabemos que os cárceres são uma falência?

Por acaso o Congresso Nacional não tenha sabedoria para se sair desse impasse em que o povo clama por justiça e paz social, dando um basta na violência generalizada, que reze com frequência para a Coroa de São Miguel Arcanjo e para todos os coros celestiais, pois São Miguel Arcanjo é o Príncipe da milícia celestial que combateu e venceu Lúcifer. O Estado e o mundo têm que se apegar com fé à Coroa de São Miguel Arcanjo, caso contrário, o demônio permanecerá no Corpo da humanidade! Não tenham dúvida que o demônio está mandando de rédea solta! Mas não percam e esperança que Deus é a salvação!

Geraldo Dias de Andrade – é Cel. PM/RR – Cronista – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras – Escritor – Membro da ABI/Seccional Norte.

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