Procuradores pedem que TJPE mantenha decisão e leve acusado de matar a menina Beatriz a júri popular

Um recurso em sentido estrito apresentado pela defesa de Marcelo da Silva, acusado de matar a menina Beatriz Angélica a facadas em Petrolina no final de 2015, teve parecer contrário da Procuradoria de Justiça Criminal do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Na apelação, a defesa solicita que o réu não seja levado a júri popular, alegando irregularidades no processo.

Segundo informações do jornalista Raphael Guerra, colunista do JC, o parecer que pede a manutenção do júri foi elaborado pelo procurador Ricardo Vasconcellos Coelho e entregue à Justiça na última semana.

O documento derruba cada um dos argumentos apresentados pelos advogados de Marcelo, mas a decisão final cabe à 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Caso o júri popular seja mantido, a defesa do réu ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão de levar Marcelo a júri popular foi tomada pela juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, em 2023. O acusado está preso preventivamente, respondendo por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, o que dificultou a defesa da vítima.

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