Priscilla Nascimento –
Na 23ª edição do Prêmio Andifes de Jornalismo de 2023, a TV Gazeta de Alagoas foi a grande vencedora na categoria Ensino Superior e Educação Básica, com a reportagem dos jornalistas José Amorim Neto e Paulo Oliveira da Silva, assinada juntamente com o repórter cinematográfico Aldo Correia.
A premiação foi criada em 1999 e tem abrangência nacional, envolvendo a educação em vários níveis.
Também fazem parte da equipe da reportagem Paulo Lima, na produção, Claudio Dutra e Yuri Pacheco, na edição.
Sob o título “Pesquisadores da expedição científica analisam redução de peixes no Rio São Francisco”, a reportagem mostra que, no decorrer de 10 dias de expedição, um grupo de pesquisadores de universidades públicas analisou a situação de várias espécies de peixes nativos do Rio São Francisco. Eles realizaram um estudo em que apresenta propostas para evitar a extinção desses animais aquáticos e garantir o sustento dos povos ribeirinhos, que são moradores da região.
Diretor do Núcleo Globo na TV Gazeta de Alagoas desde de 2013, Amorim falou sobre o sentimento da conquista e destacou o empenho dos colegas na realização da reportagem.
“Ser vencedor do prêmio Andifes de Jornalismo é um sentimento de muito orgulho, por que a Andifes é uma instituição muito séria, que representa todas as universidades federais do país. Esse prêmio é bem concorrido, com excelentes reportagens inscritas. Também demonstra a força e o profissionalismo do jornalismo da TV Gazeta, da OAM e de Alagoas. Sou um baiano feliz em Alagoas. Amo trabalhar com essa turma de competentes jornalistas. As imagens do Aldo Correia são simplesmente cinematográficas e elas foram fundamentais para vencermos o prêmio, assim como o trabalho e o talento dos demais colegas que participaram, o Paulo Lima, o Cláudio Dutra e o Yuri Pacheco”, enfatizou.
Já Aldo Correia relembrou os dias que passou às margens do Velho Chico e afirmou que se orgulha do trabalho feito pelos profissionais que tanto admira.
“Espetacular e sensacional vencer o prêmio Andifes de Jornalismo. Isso demonstra o respeito e a valorização ao nosso trabalho. Quando viajamos com as expedições científicas, eu e Amorim Neto, nos dedicamos quase 24 horas para cobrir tudo. Não foi fácil.
Em campo, éramos só nós dois para tudo. Dormimos em rede ou em colchonete, acordávamos às 4h da manhã e íamos dormir às 22h. O calor era terrível e nos estressava, mas não podíamos perder um detalhe, porque aquela equipe de pesquisadores estava ali sempre disposta, sempre querendo fazer o melhor para apontar caminhos que melhorem as condições do Rio São Francisco e de todos os ribeirinhos. Tenho muito orgulho e sou feliz por me jogar na cobertura das expedições”, pontuou.
O prêmio tem o objetivo de valorizar a produção de conteúdo jornalístico sobre ensino superior e educação básica, estimulando o debate e reforçando a importância dos mesmos para o desenvolvimento e futuro do país.
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