Em audiência pública Odacy critica Petrobrás e Isabel Cristina denuncia Cartel

 

A Câmara Municipal de Petrolina discutiu, na manha desta quinta-feira (19), a diferença de preços do combustível entre Petrolina e  Recife. A Audiência Pública foi presidida pelo Dep. estadual Odacy Amorim, que propôs o debate, e contou com a presença do Dep. Estadual Waldemar Borges, da Dep. Isabel Cristina, do representante da secretaria da fazenda do estado, Daniel Moura, do Gerente da BR Distribuidora, Álvaro Luiz, entre outras autoridades.  

 

O dep. Odacy defendeu a redução do valor do combustível na região.  O parlamentar fez um apelo ao gerente da BR distribuidora. “A sociedade de Petrolina está muito triste. A Petrobrás tem que ser amiga de Petrolina. Os petrolinenses não aguentam mais pagar o combustível mais caro da região”, desabafou. Odacy colocou o alto custo dos fretes como possível fator do preço cobrado na cidade e fez uma sugestão: “Porque não pode juntar dois, três donos de postos para comprar a gasolina em Recife? Isso iria diminuir os custos”, apontou o deputado.

 

Já a deputada Isabel Cristina foi bastante efusiva na sua fala.  A parlamentar mostrou a diferença de preço entre as cidades de Pernambuco e Bahia, e constatou que Petrolina e Juazeiro pagam mais caros que as outras. “O que existe nessa região é cartel. Aqui nós temos cartel de tudo”, denunciou a deputada.

 

Para Isabel Cristina a única maneira de  acabar com  o cartel nas duas cidades é a Petrobrás passar a sugerir o preço do combustível. “Se a Petrobrás sugere o preço,  acaba com essa situação. O consumidor vai saber quanto tem que pagar”, disse.

 

 O representante da secretaria da fazenda de Pernambuco colou a falta de álcool como vilão do preço da gasolina. “O grande aumento no combustível é pela a falta de álcool”. Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Combustíveis de Pernambuco, Frederico Aguiar, disse que o problema do preço não é só dos postos e sim das distribuidoras. “Tem que fiscalizar as distribuidoras. É injusto fiscalizar só os postos”, disse.

 

No geral, a discussão na Casa Plínio Amorim foi bastante positiva. No entanto, a população necessita de ações práticas que reduzam o valor do combustível. 

 

Texto: Emerson Rocha

Foto: Farnésio Silva

 

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