A construção da Catedral de Petrolina, no estado de Pernambuco, foi um empreendimento ambicioso que marcou a história da cidade. O templo, em estilo neogótico, foi construído em apenas quatro anos, entre 1925 e 1929, com a colaboração de toda a população.
A ideia da construção da catedral surgiu do bispo Dom João de Barros Malan, que chegou a Petrolina em 1913. Malan era um homem visionário que acreditava que a cidade precisava de um templo à altura de sua importância.
Para a construção da catedral, Malan contratou o padre francês Carlos Cottart, responsável pelo projeto da catedral de Afogados da Ingazeira, no mesmo estilo neogótico. As obras foram iniciadas em 1925, com a colocação da pedra fundamental.
A construção da catedral foi uma tarefa árdua, que exigiu o esforço de toda a população. As pedras para a construção foram retiradas de duas pedreiras, uma localizada ao lado da Igreja Matriz de Nossa Senhora Rainha dos Anjos e outra nas imediações do atual aeroporto de Petrolina.
Além do trabalho braçal, a população também contribuiu financeiramente para a construção da catedral. Foram realizadas campanhas de doação, nas quais os moradores contribuíam com o que podiam.
A catedral foi inaugurada em 14 de novembro de 1929, com uma missa solene presidida por Dom Malan. O templo foi um marco na história de Petrolina, tornando-se um símbolo da cidade e de sua fé.
A catedral é um dos principais pontos turísticos de Petrolina. O templo é imponente, com 67 metros de comprimento, 25 de largura e 48 de altura. A fachada é ricamente ornamentada, com arcos, torres e vitrais.
O interior da catedral é igualmente impressionante. O altar-mor é feito de mármore e o teto é decorado com pinturas e mosaicos. A catedral também abriga um órgão de tubos, um dos maiores do interior do Nordeste.
A Catedral de Petrolina é um patrimônio histórico e cultural da cidade. O templo é um exemplo da fé e da determinação da população petrolinense, que se uniu para construir um símbolo de sua cidade
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