Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Lacalle Pou não citou o nome de Lula, mas disse que ficou “surpreso quando se falou que o que acontece na Venezuela é uma narrativa”, que foi o que o brasileiro disse na segunda, ao receber Maduro no Palácio do Planalto.
“Todos já sabem o que pensamos a respeito da Venezuela e do governo da Venezuela. Agora, se há tantos grupos no mundo que estão tratando de mediar para que a democracia seja plena na Venezuela, para que se respeitem os direitos humanos, para que não hajam presos políticos, o pior que se pode fazer é tapar o sol com um dedo”, disse o presidente uruguaio, que é de centro-direita.
“Chamemos as coisas pelo nome que têm e ajudemos. Até pouco tempo, o Uruguai não tinha embaixador na Venezuela e nós nomeamos um. Como temos em Cuba e tantos lugares, porque nossa afinidade é com o povo venezuelano”, continuou Lacalle Pou.
O presidente do Uruguai disse, então, que trouxe o assunto porque a cúpula está debatendo uma declaração final que fala de democracia e de proteger os direitos humanos e as instituições. Para ele, não é simples assinar porque nem todos os signatários têm “a mesma definição do que são respeito às instituições, aos direitos humanos e à democracia”.