Os amigos disseram que ele passou mal e queria ser levado até o hospital universitário. “Ele pediu ajuda para que a guarda universitária o levasse até lá, porque eles têm condições, tem viaturas. Eles se negaram, então ele pegou um circular da universidade, que demora mais, mas chegou até o hospital universitário. Chegando até o hospital, ele não foi atendido. Estava voltando para onde ele mora, aqui dentro da universidade, e quando ele desceu do ônibus voltou a passar mal. Caiu, se levantou, caiu de novo e ficou”, contou uma colega do estudante
Há dois boletins de ocorrência. No primeiro, feito por uma assistente social da universidade, consta morte natural. No segundo, a pedido da família, está registrado morte suspeita. A polícia abriu inquérito para apurar em que condições o estudante morreu. O advogado dos alunos que moram nos alojamentos da USP quer que também seja investigado se houve omissão de socorro por parte dos funcionários da universidade.
O corpo do homem vai ser levado para Juazeiro, na Bahia.Em nota, a USP negou que tenha havido omissão de socorro por parte da guarda ou do hospital universitários e informou ainda que o aluno já estava morto quando os guardas chegaram e que não há registro da entrada dele no hospital.