Abril vermelho chega ao fim com 70 ocupações

 

 


Em um cenário de crise, em que os números apontam o esvaziamento da sua luta por reforma agrária, o Movimento dos Sem-Terra (MST) proclamou o “abril vermelho” de 2011 como “uma das jornadas com mais ocupações desde 2004”. No balanço do mês, o MST menciona “70 ocupações de terras”, numa operação que mobilizou 19 Estados. O relatório destaca a invasão de 14 sedes do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), “além de fechamento de estradas, acampamentos nas capitais, debates com a sociedade, distribuição de alimentos sem agrotóxico e audiências públicas”.


Em Brasília, o Incra diz que “não tem condições de confirmar” os números. Na prática, o recém-empossado presidente do instituto, Celso Lisboa de Lacerda, aguarda ainda uma orientação mais precisa da presidente Dilma Rousseff sobre como tratar as ações do movimento.


Estado por Estado, o MST relata invasões de fazendas – 36 na Bahia, 15 em Pernambuco e 6 em São Paulo, entre outras – e inclui entre seus êxitos contatos com políticos no Congresso e acampamentos em praças urbanas. O relatório não inclui os dissidentes paulistas do movimento, ligados a José Rainha Jr. – que, até o dia 20, promoveram 40 invasões de fazendas, segundo o próprio Instituto de Terras de São Paulo (Itesp). Até sexta-feira (29), no entanto, apenas três áreas continuavam ocupadas. As ocupações, em sua maioria, foram rápidas e terminaram com a chegada da polícia. Informações do Estadão.

 

 

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