PARECE, MAS NÃO É…
Petrolina cidade bela com suas ruas e avenidas amplas, verdadeiro ar de capital. Cresce tanto que a cada dia surgem bairros sem estrutura, verdadeiras invasões são terrenos com vários donos. O centro da cidade parece com a 25 de maio em São Paulo, especialmente na Rua Dom Vital e Avenida Souza Filho. Inúmeros camelôs se acham os donos na situação expõem seus diversos produtos uma verdadeira feira do interior e muito desorganizada por sinal. Vendedores de CDs e DVDs piratas tomam às calçadas impedindo a passagem das pessoas, com suas caixas de som amplificada uma mais potente que a outra polui o ambiente com musicas e CDs de piadas com conteúdos vergonhosos.
Achando pouco a bagunça, algumas lojas expõem seus produtos eletro eletrônicos na calçada, lugar que é de direito do cidadão andar. Onde está a prefeitura para organizar essa comedia de mau gosto?
E se alguém acidentalmente danificar determinado produto, ele é obrigado a pagar? Pagar por algo que está irregular? O crescimento trás consigo conseqüências que deve ser vistas com maior atenção. O progresso trás abrigo e desabrigado. Trás riqueza e pobreza. As ruas estão cheias de crianças expostas a todo tipo de abuso, falta uma política publica volta para esses jovens.
Para amenizar o problema dos camelos só a concretização do mercado que está incompleto há alguns anos. Onde está o dinheiro? Quando será concluída está obra? Os problemas de Petrolina são sim de uma grande capital. Já as soluções caminham a passos lentos, exemplo disso é o fornecimento de água. Poderá até ser no futuro uma capital, mas será carente de organização e planejamento.
Parece capital, mas não é.
Ass: Gilvan Dias da Silva
Foto: Emerson Rocha/ BlogQSP