por Francis Juliano –
Naquela ocasião, o tenente-coronel Carlos Humberto, conhecido como “Cachorrão”, também foi afastado. Dois não-militares que também foram presos em outubro tiveram a preventiva decretada: Jeorge da Silva e Paulo Henrique de Souza Moreira, conhecido como “Paulinho” ou “Cego” (ver aqui).
Nesta sexta, os agentes colhem novas provas em endereços do tenente-coronel. Os outros policiais militares com prisão preventiva decretada são: George Humberto da Silva Moreira; Márcio André Ferreira Vaccarezza, Wesley Amorim Bulhões e Aislan de Andrada Cavalcante. Segundo o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MP-BA), que comanda a operação, nessa fase os agentes coletam novas provas em endereços do tenente-coronel Carlos Humberto, que segue afastado.
O trabalho visa desarticular uma organização criminosa que vinha praticando diversos crimes de homicídio, tráfico de drogas, além de outros delitos típicos de atividade de milícia, como tortura e extorsão. Além do Gaeco participam da operação o Grupo Especial para o Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), além de promotores criminais de Paulo Afonso e da Auditoria Militar, em conjunto com a força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsões.