AS COISAS QUE EU VI, OUVI E VIVI.

HUMILHANDO OS NEGROS E DISCRIMINANDO OS BRANCOS II

*Mário Gomes

blogqspmario0 Foto Farnésio SilvaAs respostas ao tema nº 1 não me surpreenderam. Até porque, analisando-as achei interessante o argumento de todos, porém ainda fico centrado, no meu inicial.

Há pouco tempo fiz uma matéria discordando da estatística que diz que a mulher ganha menos do que o homem. Consultei dois bancos: um Federal e outro privado. Nenhum paga menos à mulher ou ao negro; da mesma maneira ao SAC e ao DETRAN.

Os salários são iguais para negros e brancos, homens e mulheres; na consulta a uma grande empresa agrícola a resposta foi a mesma: salários iguais. Aí fomos informados de que, em alguns casos, homem ou mulher, preto ou branco recebe mais, quando o trabalho é por produtividade.

Procedi da mesma forma com uma loja de Departamentos. Resposta: salários iguais. Há, no entanto, salários diferentes para o mesmo cargo, quando o funcionário recebe promoção por merecimento ou antiguidade. Até na zona do sisal, não conseguimos descobrir mulher ganhando menos que o homem.

Diante do que vi e ouvi, continuo achando cota para negros uma vergonha. Caro leitor, se você descobrir algum país que tem cota para a cor da pele (estou falando cor da pele) ponha o nome aqui no Blog, por favor. Há anos, os EUA experimentaram, mas revogaram logo, considerando o desastre. É certo que há cotas para pobres, sem discriminar a cor. Concordo.

Até porque, como está acontecendo no Brasil ultrapassa as raias da ignorância: foi preto, mesmo rico, tem direito a cota. Foi branco, mesmo pobre, miserável, não tem direita a cota. E sabe-se que, no Brasil, há mais pobres brancos do que negros. Assim sendo, confirma-se, que no Brasil, cotas são discriminação à cor. Assim, outra visão para cotas: Contemplam-se pobres e ricos negros e discriminam-se pobres e ricos brancos.

Depois do 1º artigo, alguém me procurou para dar sua colaboração, dizendo também não aceitar, já que cérebro não depende da cor. Exemplificou: coloque 10 brancos, 10 negros, 10 mulatos, 10 amarelos, 10 cafuzos numa sala de aula com bons professores, condições iguais para todos, nunca seremos capazes de profetizar qual a cor vai ser destaque.

Levo adiante a minha tese de que não há como se discriminar a cor da pele. Cedo, ou melhor, curvo-me aos que concordam com cotas para uma classe social; pobres, renegados, deficientes etc.

Peremptoriamente, discordo e renego a ideia de cota pela cor da pele. Se alguém peremptoriamente concorda, é um problema de cada um. Questão de gosto ou de visão…

*MAGOM – Contabilista, Administrador de Empresa e membro do Lions.

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