Caro Jornalista:
Sem encontrar motivos para críticas, uns poucos desocupados buscam desesperadamente motivos para manter-se em evidência e nessa busca criam fatos, distorcem a verdade e como último recurso defendem a ilegalidade, a balbúrdia e o desrespeito às leis e ao direito de bem estar e segurança da comunidade.
É o caso da denúncia, vazia extemporânea intitulada “Oposição diz que prefeito de Sobradinho age como ditador”. A bem da verdade e em respeito aos seus leitores agradecer-lhe-íamos a publicação das explicações abaixo do Secretário de Obras de Sobradinho, Jaime Pereira, reiterando a disposição do Prefeito Genilson Silva (PT) de continuar a fazer respeitar o ordenamento urbano:
A ação no caso teve como princípio o cumprimento da obrigação na condição de órgão fiscalizador e responsável por fazer cumprir o Código de Obras e Postura do município, atendendo também a um clamor da comunidade que não se conformava em ver seu corredor de circulação e ventilação das quadras tomadas por uma pessoa que buscava exclusivamente o benefício próprio.
O caso teve o desfecho que todos viram porque foram esgotadas todas as possibilidades da questão ser resolvida de forma amigável. De forma resumida, citaremos todos os passos para ter uma melhor compreensão do caso.
Dia 22.03 – Os Fiscais de Obra foram ao local onde estava se dando a construção irregular, fizeram a notificação de praxe para que a obra fosse paralisada. Na ocasião o responsável pela construção informou que não podia parar a obra porque a pessoa que o contratou era de Recife e demorava vir aqui.
Dia 23.03 – A fiscalização voltou ao local para cobrar a paralisação da obra e o construtor disse que não parava. Pessoalmente o Secretário de Obras foi até a polícia registrar uma queixa. Antes que a mesma fosse lavrada o delegado decidiu intimar o responsável pela construção para esclarecer o motivo da desobediência. Foi aí que apareceram as pessoas responsáveis pela construção e, por incrível que pareça era a própria moradora e a dona da casa que é sua sogra. Por ser policial militar, o delegado achou por bem convocar o comandante da Companhia de Polícia em Sobradinho que conversou longamente com ela sobre a irregularidade que estava cometendo. Ali ficou combinado que nada mais ia ser feito.
Dia 25.03 – Compareceu à Secretaria de Obras a moradora do imóvel e a proprietária (sogra), que após uma conversa longa e amistosa se comprometeram que não mais dariam continuidade à obra, pedindo apenas que não colocasse a máquina para demolir.
Dia 26.03 – O Secretário de Obras recebeu vários telefonemas de moradores da vizinhança pedindo providências, pois estavam fazendo um verdadeiro mutirão para terminar rápido a construção. Ainda na parte da manhã o secretário foi ao local e comprovou o que estava sendo denunciado. Só após esgotadas todas as tentativas e constatada a intenção de desmoralizar o poder constituído, foi tomada a decisão de efetuar a demolição amparados na legislação.
Quanto à citação do diretor do EMSAE, a casa onde ele mora é alugada e a construção foi feita há alguns anos. No que diz respeito ao vereador, a construção foi feita muito antes do atual gestor assumir.
Ascom Sobradinho