Pedra do Lord: O nome é bonito, mas a situação está feia!

 

Pedra do Lord: O nome é bonito, mas a situação está feia!

 

 

A pedido de representantes e de moradores do bairro Pedra do Lord, o vereador Zé Carlos Medeiros visitou a comunidade no final do ano de 2010, e constatou uma situação de abandono em todas as áreas no que se refere a serviços públicos. Ruas esburacadas, iluminação precária, muito lixo, mato e esgotos em quase todas as ruas, praças deterioradas, saneamento inacabado, animais soltos nas vias, inexistência de calçamento em algumas áreas, infestação de muriçocas, falta de placas indicativas de nomes nas ruas, sistema de drenagem das águas pluviais permanentemente obstruídas, constante falta de água no bairro, inexistência de áreas de lazer apropriadas para crianças e jovens da comunidade, espaço obsoleto para funcionamento da Companhia de Polícia Militar, extenso e intenso matagal em todo o entorno do CAPS AD na divisa com o Palmares, além do não cumprimento do trajeto do transporte coletivo devido a uma grande cratera, que tornou-se lagoa, na via principal, de acesso ao bairro, prevista na rota, aumentando ainda mais o sofrimento vivido pelos moradores.

 

Depois dessa visita no final do ano passado, e das cobranças feitas pelo vereador Medeiros, o prefeito até que ensaiou algum tipo de ação ou serviço. Quais? Melhorou a iluminação pública, realizou uma limpeza meia-culpa, e tapou o buraco que impedia a passagem do ônibus, e só!

Mas agora, ao retornar ao bairro, no dia 18 de março, nos deparamos com uma situação que poderá ser bem pior do que o foi constatado na primeira visita a comunidade. Além de observarmos os mesmos problemas, acrescidos dos juros oriundos da falta de manutenção de serviços públicos, segundo o ex-presidente da associação de moradores – o Sr. Fabiano, a Pedra do Lord poderá ter outros prejuízos. São eles: A creche, implantada no bairro há mais de vinte anos, deixaria de existir para ser absorvida pela creche Pró Infância do Governo Federal que está sendo construída no bairro vizinho e a Companhia de Polícia que funcionava em local precário, mas próprio, foi transferida e hoje já está funcionando, em melhores instalações, porém alugada, no bairro Country Club, e se nada for feito essa situação poderá ser irreversível, deixando a comunidade com mais esse prejuízo.

Outros fatos que nos chamaram a atenção dão conta do grande lixão que está se formando próximo ao CAPS AD no matagal já mencionado e, conforme moradores e líderes da comunidade, parte desse lixo vem de contribuições de prepostos da própria prefeitura de Juazeiro que decidiram fazer dali uma área de desova de capina, entulhos e outros resíduos; e mais: o crime ambiental, amplamente denunciado pela associação do bairro e pelo vereador Medeiros na Tribuna da Câmara, demonstrando que os condomínios residenciais construídos no perímetro da comunidade, que favorecem o status da classe média, evitando o seu  êxodo para cidades circunvizinhas, despejam todos os seus esgotos, sem tratamento, diretamente nas águas do Rio São Francisco através de um canal cortado no fundo desses empreendimentos imobiliários.  Embora representem ganhos para nossa cidade através dos investimentos na construção civil, gerando emprego e renda na comunidade, não se pode deixar de observar que ribeirinhos, moradores e pescadores são impedidos de acessarem as margens do Velho Chico, para o seu lazer ou para o seu trabalho de pesca, porque as vias de acesso estão inviabilizadas, tomadas pelo canal de esgoto e denso matagal, sendo que quando algum pescador, mesmo com todas as dificuldades presentes no ambiente, consegue alcançar a margem do rio, é imediatamente impedido por seguranças dos condomínios, de atracar sua embarcação, ficando clara a privatização da área de domínio público.

Portanto, é necessário que a prefeitura, as Secretarias de Meio Ambiente do município e do Estado, o IBAMA, o Ministério Público e demais autoridades constituídas adotem providências para garantir que não só os deveres, mas que os direitos sejam realmente de todos, de verdade.   

A luta continua, até porque O DEVER DO VEREADOR É COBRAR, A OBRIGAÇÃO DE FAZER É DO PREFEITO.

Atenciosamente,

 

Zé Carlos Medeiros – Um vereador que trabalha de verdade.

 

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