Há algum tempo estouraram focos de peste suína clássica no Ceará, em seguida, no Piauí e mais recentemente em Alagoas. Enquanto isso, é fato que a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO) tomou providências para tentar “impedir” a introdução e disseminação da doença no estado.
O problema é que o efetivo de fiscais estaduais agropecuários e agentes de defesa agropecuária está extremamente defasado, situação que impede ações eficazes na proteção dos rebanhos e na segurança alimentar em Pernambuco. Imaginemos as consequências, se a doença acometer os criatórios no estado, sobretudo para as famílias que dependem da atividade para sobreviver.
Para amenizar o problema, o governo de Pernambuco realizou concurso para preenchimento de 140 vagas (número insuficiente, diga-se de passagem) no início desse ano, mas até agora, não se sabe o porquê, não convocou os aprovados e classificados nas vagas do certame. Ao passo que a ADAGRO agoniza por falta de profissionais, as “barreiras” sanitárias nas fronteiras com os estados (que, na maioria são apenas imaginárias) ficam à mercê da educação e boa vontade dos vírus causadores da peste suína (além de outros patógenos) de não quererem entrar no estado. E agora, quem poderá nos ajudar?